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Fame aposta em ritmo brasileiro para incendiar plateia

Paloma Bernardi canta no musical Fame, que estreia neste sábado (12) em SP - Foto: Daia Oliver

Por Ana Paula de Freitas, do R7

Sucesso nos anos 1980 tanto como série de TV, musical e filme, a montagem Fame chega aos palcos brasileiros pela primeira vez e promete trazer ao público a releitura tropical dos números vistos por mais de 15 milhões de pessoas em 30 países.

Fame, o Musical conta a história de um grupo de jovens que entram para a Escola de Artes Performáticas de Nova York, mostrando as relações entre eles e as descobertas de cada personagem ao longo dos quatro anos de estudo. O espetáculo estreia neste sábado (12), no Teatro Frei Caneca, em São Paulo.

Paloma Bernardi estreia em musicais na pele da fogosa Carmen Diaz, uma jovem sedutora e ambiciosa, capaz de tudo para conseguir fama. Mas não é uma vilã, garante a atriz, é apenas uma pessoa “sem pés no chão”.

O também global Klebber Toledo encarou o desafio de soltar a voz em Fame mesmo sem experiência no ramo e será o correto e engomadinho Nick Piazza.

Experiente atriz de musicais, passando por Mamma Mia!, Gypsy, entre outros espetáculos,
Giulia Nadruz interpreta a sonhadora Serena Katz. Murilo Armacollo vive o descolado Joe Vegas, enquanto Bruno Narchi desabrocha na pele do tímido Schlomo Metzbaum. O elenco do musical conta, ao todo, com 33 atores, selecionados através de um workshop.

Apesar de inspirado na montagem norte-americana, Fame se apresenta como um produto com identidade puramente nacional, músicas adaptadas ao português e coreografias próprias da equipe brasileira.

Ricardo Marques, produtor do espetáculo, ressalta que a montagem não é uma réplica do musical apresentado nos Estados Unidos.

— Temos os direitos dos textos e das músicas, mas o cenário, as coreografias e as letras das canções foram idealizados pela produção. Começamos os trabalhos de pré-produção três anos atrás, é um projeto único. Contamos com a autorização de David De Silva, criador do filme que deu origem à série de TV e ao musical. Para ele, é ótimo que a montagem tenha uma identidade própria em cada país que passe.

A direção geral de Fame está nas mãos do norte-americano Billy Johnstone, que tem ampla experiência em atuação, dá aulas de teatro nos Estados Unidos e já passou pela Broadway. Ele ficou animado com a efervescência cultural que encontrou no Brasil.

— Quando cheguei aqui, senti uma energia diferente, algo novo florescendo. É um sentimento forte que me incentivou mais ainda a participar do projeto.

Diretor musical do espetáculo, Paulo Nogueira conta que trabalhou pesado com o coro para segurar a atenção do público e garante que as músicas trarão uma rica mistura de ritmos.

— É o que sempre digo: música ao vivo é vital. Temos rockabilly, salsa, rap, além das músicas originais. É uma verdadeira mistura que mostra o que o Brasil está passando.

A coreografia do espetáculo ficou sob responsabilidade de Guto Muniz, que “castigou” o elenco com rotinas elaboradas e inovadoras. Ele espera cativar a plateia.

— Dança tem que ter energia e despertar a plateia. Foi pensando nisso que montei a coreografia de Fame. O espetáculo é para fazer o público pular da cadeira e querer dançar.

Fame, O Musical
Quando:
quinta, às 21h; sexta, às 21h30; sábado, às 17h e 21h; domingo, às 18h. Estreia em 12/5/2012. Até 29/7/2012
Onde: Teatro Frei Caneca (r. Frei Caneca, 569 – Shopping Frei Caneca, 6º andar, São Paulo, tel. 0/xx/11 3472-2226)
Quanto: Plateia A, R$ 140; Plateia B, R$ 100
Classificação: 10 anos

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