Festival Internacional de Teatro de BH bate recorde com 358 artistas em 143 apresentações em 16 dias
Por Miguel Arcanjo Prado
A partir deste sábado (8), em cada canto da capital mineira haverá teatro. É neste dia que começa a 11ª edição do FIT-BH (Festival Internacional de Teatro, Palco & Rua), que vai até o dia 24 com mais de 143 apresentações em 60 espaços espalhados nas nove regiões da cidade.
O evento já tem 18 anos de vida e, dessa vez, bate todos os recordes anteriores. A grandiosidade dos números faz do FIT-BH um dos cinco maiores festivais teatrais de toda América Latina. Serão 19 espetáculos internacionais, 12 nacionais e 10 locais.
Como o próprio nome já diz, não faltarão estrangeiros em BH. Além do Brasil, é claro, 12 países mandaram seus representantes: Argentina, Itália, França, Inglaterra, Peru, Chile, Colômbia, República Tcheca, Alemanha, Guatemala, Espanha e Israel.
Os curadores afirmam que trazem o que há de melhor no mundo, sempre com a premissa da “descentralização dos eixos e fluxos de produção teatral”, como explica Thaís Pimentel, presidente da Fundação Municipal de Cultura, que realiza o FIT em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.
— O FIT já é patrimônio imaterial da cidade. Nesses 18 anos de história, ele transformou a maneira do mineiro perceber o teatro. Este é, sem dúvida, o maior FIT da história.
O diretor artístico do festival, Marcelo Bones, diz que, mais do que somar peças, o evento propõe “uma reflexão sobre o teatro a produção cultural de nosso tempo”. Por isso, foram escolhidas produções de linguagens distintas.
Destaques gringos e nacionais
Na programação internacional, há destaques. O celebrado diretor argentino Daniel Veronese leva ao FIT sua obra Los Hijos se Han Dormido. O país hermano apresenta ainda outra montagem, Tecer Cuerpo, da Cia. Timbre 4.
Os 165 artistas gringos vão invadir as ruas belo-horizontinas, como a turma alemã da peça Time Out, e os guatemalenses de Oxlajuj B’Aqtun. Já os peruanos da peça El Último Ensayo prometem causar em um espaço alternativo da capital.
Nos 12 espetáculos nacionais, há repetecos do Festival de Curitiba, realizado em março, como Eclipse, do mineiro Galpão, Estamira, do Rio, e a peça quase sem fim O Idiota, de São Paulo. Os baianos do Bando de Teatro Olodum levam a montagem Bença ao evento. Mas o grande charme é a volta, 20 anos depois, da obra de rua Romeu & Julieta, que consagrou o Galpão e que acaba de ser apresentada em Londres, abrindo o festival neste fim de semana.
Os artistas poderão se reciclar com oficinas e palestras grátis durante todo o festival. E a estreante Virada Cultural Teatral promete programação ininterrupta das 12h do dia 23 às 12h do dia 24 de junho, quando o festival acaba.
Se não tem mar, tem bar
Mas, como mineiro não vive sem bar, o evento mais uma vez repete o tradicional Ponto de Encontro, todas as noites, dentro do Parque Municipal. Mais de 50 artistas farão a festa para os participantes, com barraquinhas de comidas típicas e bebidas, como pede o frio mês de junho.
E a plateia será eclética, afinal o FIT tem a participação de 358 artistas, sendo 165 internacionais, 146 vindos de seis Estados brasileiros e 47 mineirinhos mesmo, além é claro das 64 pessoas envolvidas na produção. É gente para ninguém botar defeito. Viva o teatro!
Veja a programação completa do FIT-BH!
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