O Retrato do Bob: o riso gostoso de Yara de Novaes
Por Miguel Arcanjo Prado
Foto de Bob Sousa
Yara de Novaes sempre foi um nome grande do teatro para mim, desde a adolescência, em Belo Horizonte. Por isso, já estava na hora de ela ser fotografada por Bob Sousa para o Atores & Bastidores.
Quis o destino que a conhecesse pessoalmente logo que cheguei a São Paulo, em 2007, quando ela estreava O Continente Negro, no elenco, ao lado de Ângelo Antônio e Débora Falabella, sob direção de Aderbal Freire Filho. Foi a primeira reportagem de teatro que fiz na cidade, na época recém contratado pela revista Contigo!. Comecei em casa.
Como na música de Lô Borges, Yara é do mundo e é Minas Gerais. Assim, a vida acabou levando essa belo-horizontina a São Paulo, a cidade mais cosmopolita do Brasil – depois de uma estada rápida em Recife, só para pegar tempero.
Mãe de dois filhos homens, Pedro, de 19 anos, e Rafael, de 13, ambos fruto do casamento que teve com o jornalista Fernando Rocha (que apresenta atualmente o programa Bem Estar, na Globo), Yara tem vivência.
Sabe o que realmente vale a pena. Não se deslumbra. Tem pés no chão. Coisa de quem vem do alto da montanha. É formada em letras pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mas o teatro acabou abocanhando a doce menina. Como era menor de idade, não pode se inscrever no curso teatral do Palácio das Artes, na capital mineira. Mas a adolescência não a impediu de fazer a oficina do diretor Pedro Paulo Cava, onde descobriu que o palco (ou os bastidores dele) seria sua vida.
No Grupo Encena, onde ficou por mais de dez anos, aprendeu todas as etapas de um espetáculo: da bilheteria aos aplausos. Depois veio a Odeon, onde fez história, e o recente Grupo Três de Teatro, que ela criou em parceria com os também mineirinhos Gabriel Paiva e Débora Falabella.
Veio para São Paulo fazer teatro com o Grupo Galpão. Fez uma substituição em O Inspetor Geral e ficou na metrópole. Atualmente, dirige a montagem Maria Miss, em cartaz no Teatro Eva Herz, da Livraria Cultura, com texto de ninguém menos do que Guimarães Rosa.
De vez em quando, encontro com Yarinha nos teatros da vida. Ela sempre está com aquele sorrisão gostoso (igual ao que fez para o Bob) e com aquele sotaque mineiro tão suave que, graças a Deus, não vai embora nunca.
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