Bando de Teatro Olodum revela cultura negra em escola de samba no alto do morro, no FIT-BH
Por Miguel Arcanjo Prado
Enviado especial do R7 a Belo Horizonte*
Há 22 anos o Bando do Teatro Olodum, que revelou nomes como Lázaro Ramos, faz do teatro uma espécie de porta-bandeira para levar questões da negritude aos palcos de Salvador e do mundo.
O espetáculo/instalação Bença, concebido para celebrar as duas décadas do grupo baiano, é um dos destaques deste fim de semana na programação do FIT-BH (Festival Internacional de Teatro, Palco & Rua de Belo Horizonte).
Em conversa com o R7, o diretor Márcio Meirelles conta que, originalmente, o espetáculo foi montado para o histórico Teatro Vila Velha, em Salvador, mas que ficou satisfeito em remontar a obra na Escola de Samba Cidade Jardim, localizada no alto da comunidade Santa Maria, na capital mineira.
— Achei genial essa proposta do festival. Falamos de ancestralidade e reverenciamos o povo negro nesta peça. Então, nada melhor do que fazer o espetáculo em uma escola de samba no alto de um morro.
Meirelles lembra que o negro ainda é vítima de preconceito e da “desigualdade social fruto de séculos de opressão”. Para ele, a história do Brasil “é uma história de privilégios para determinados grupos” e “reconstruir a autoestima do negro é preciso”.
— Temos de mostrar que outra percepção é possível.
Jorge Washington, ator da peça, também falou ao Atores & Bastidores. Disse que a montagem é sempre recebida com um olhar curioso.
— É sempre um olhar de encantamento por conta do que é dito. Falamos de tempo, de ancestralidade, de respeito. Queremos que o público preste atenção a esta sabedoria negra. E o teatro tem essa função, que é dar um toque nas pessoas.
*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do FIT-BH.
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