Por trás do pano – Rapidinhas teatrais
Por Miguel Arcanjo Prado
Bel no comando
Taí na foto acima a amiga da coluna Bel Kutner, em pose exclusiva, dando os últimos toques nos atores Raoni Carneiro e Anderson Muller nos ensaios da peça Maratona de Nova York, que ela dirige. Estreia no dia 6 de julho no Teatro Cacilda Becker, em São Paulo. É a primeira vez que o texto do italiano Edoardo Erba é montado no Brasil. Belzinha, que é tão linda quanto sua mãe, Dina Sfat, e tão querida quanto seu pai, Paulo José, vive na ponte aérea Rio-SP. É que, além de dirigir teatro, ela precisa sofrer um bocado na TV, na pele da reprimida Marialva, em Gabriela. Trabalhadora.
Amor platônico
Dizem as más línguas que uma jovem que escreve sobre o teatro paulistano com afinco é apaixonada por um diretor casado da cena alternativa.
Olhar mineiro
Muita gente elogia o trabalho de Débora Falabella em Avenida Brasil. O que pouca gente sabe é que a diretora Yara de Novaes, mineira radicada em São Paulo, também tem mérito. É ela quem dá aquela força à atriz belo-horizontina na composição da vingativa Nina. O resultado é perceptível.
Portenha
A dramaturga e diretora Grace Passô, do grupo Espanca!, de BH, estreia no segundo semestre uma parceria com o renomado diretor argentino Daniel Veronese: O Líquido Tátil, que o portenho escreveu e vai dirigir com os mineiros. Vai ser apresentada em BH e em Buenos Aires. Grace é danada, né?
Carona
Na última segunda (18), um carro rumava ao aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, levando três mineirinhos a bordo: Grace Passô, Yara de Novaes e este colunista que vos escreve. Bairrismo é pouco.
Chega de saudade
O grupo tcheco Farm in the Cave, que apresentou a peça The Theatre no FIT-BH (Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte), não deixou saudade por lá. O motivo? Rei na barriga.
Bem na fita
Já os belas atrizes Francisca Lewin, Macarena Zamudio e Carla Romero, da obra Villa + Discurso, da foto ao lado, deixaram os mineiros encantados. As chilenas dirigidas por Guillermo Calderón foram de uma simpatia só. No último domingo, passeavam de roupas coloridas pela feira hippie da av. Afonso Pena. Artista também merece se divertir, minha gente. Verdadeiras gracinhas.
Faltou baianidade
Uma antropóloga colombiana radicada em Paris chorava, decepcionada, na porta do hotel Grandarrell, em Belo Horizonte, onde o Bando de Teatro Olodum se hospedou no FIT-BH. Ela, que estuda o grupo baiano, queria uma maior proximidade com o elenco. Só que ninguém a convidou para dividir o quarto. O problema é que, leitora de Jorge Amado, ela contava com uma calorosa recepção baiana e nem cogitou a possibilidade de não ser convidada para dormir com o bando. Teve de ir para um albergue. Que dó.
Multiplicação dos pães
Foi preciso encomendar 25 mil pães em uma fábrica para dar conta das quatro apresentações do espetáculo Gólgota Picnic, do diretor argentino-espanhol Rodrigo García, no FIT-BH. Como o nome adianta, a obra instala um piquenique em pleno Gólgota, onde Cristo morreu na cruz. Não bastasse, ainda há um pianista nu no palco, muito sexo simulado e ainda uma atriz crucificada. A quem interessar possa, os milhares de pães não são para alimentar a plateia, mas para forrar o piso do palco. Nossa, como eles são ousados..
Piriguetagem teatral
Muita gente que foi ao Ponto de Encontro do FIT-BH, festa que reúne artistas e público do festival dentro do Parque Municipal, tem um só alívio: as árvores centenárias não contam o que viram.
Leia a cobertura do Atores & Bastidores do FIT-BH.
Quatro é demais
Deu Shakespeare na cabeça do elenco de Rei Davi, que abalou o ibope da Record no começo do ano. Quatro atores que fizeram a minissérie resolveram interpretar textos do dramaturgo inglês. O primeiro foi Claudio Fontana, o Jonatas, que faz Macbeth. No segundo semestre, vem mais três: Eduardo Semerjian, o Eliã (foto abaixo), estará em Hamlet; Alexandre Barilari, o Urias, fará A Tempestade; e Leonardo Brício, o Rei Davi, interpretará Ricardo III.
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