Diamante Phedra D. Córdoba faz 75 anos
Por Miguel Arcanjo Prado
Fotos de Bob Sousa
Quando deixou a Havana natal, com Fulgêncio Batista ainda no poder – Fidel Castro era apenas um nome para o futuro –, há quase 60 anos, ela sabia que corria todos os riscos. Mas tinha consciência de que seu rumo era seguir sem porto-seguro. Urgia ser diva em terras estrangeiras. Neste domingo, 26 de maio de 2013, Phedra D. Córdoba faz 75 anos de vida.
Setenta e cinco é diamante, me conta Bob Sousa, enquanto a fotografa. É claro. A pedra de maior valor e tão cara a este mineiro que vos escreve, vindo de terra forjada em joias, tinha mesmo de representá-la. Mas Phedra não é diamante bruto. Muito pelo contrário. É fruto da mais fina lapidação. Feita pela vida.
Phedra é joia rara. Bela. Forte. É cor, é drama, é comédia. É a estrela maior. Quando pisa num palco hipnotiza tudo. Tem aquilo que não se compra. E Deus foi generoso com ela.
Celebrar os 75 anos de Phedra é escrever capítulo importante de nosso teatro, que ela domina com precisão e técnica pura.
Mas Bob Sousa e eu sabemos que imagens e palavras jamais chegarão perto do que é Phedra. Ao vivo.
Mesmo assim, seguimos, sabedores de que apenas queremos fazer uma homenagem singela. Porque Phedra D. Córdoba é diva. É nosso diamante. Merece ser festejada e reverenciada. Diariamente.
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Parabéns a Phedra! Sua homenagem foi belíssima e merecida.