Por trás do pano – Rapidinhas teatrais

Equipe de Oliver: ensaios correm em clima frenético no Teatro Pequeno Ato – Foto: Eduardo Enomoto

Por Miguel Arcanjo Prado

Oliver
A coluna, que se mete em tudo, conseguiu invadir rapidamente o ensaio da peça Oliver, da Cia. dos Inquietos de Ed Moraes. Eles foram elegantíssimos e até posaram para o nosso fotógrafo Eduardo Enomoto, no hall do Teatro Pequeno Ato, na República, em São Paulo, onde trabalham. A previsão de estreia é no ano que vem. Dizem que a peça vai abalar as estruturas do teatro brasileiro. Vamos aguardar.

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Segredo do baú
Por falar em ensaio, está marcada para o dia 9 de novembro, no Teatro Heleny Guariba, na praça Roosevelt, em São Paulo, a estreia da peça Agruras – Ensaio sobre o Desamparo, com dramaturgia e direção do talentoso Rudnei Borges. No elenco do Núcleo Macabéa (a coluna também é fã da personagem de Clarice Lispector e amou o nome), estão Alexandre Ganico, Lukas Torres, Nayara Meneghelli e Rodrigo Sampaio. O enredo fala de um homem que carrega um baú com o cadáver do pai. Os ensaios correm em polvorosa. Eles ficarão em cartaz até 11 de dezembro. Reserve data na agenda.

Eloisa Vitz estreia com o Teatro do Incêndio a peça A Baby Sitter, no Sesc Pinheiros – Foto: Eduardo Enomoto

Musa
Eloisa Vitz, nossa Musa do Teatro R7, é uma das estrelas da peça A Baby Sitter, que estreia no Sesc Pinheiros nesta sexta (11). Veja a entrevista perfil que o blog fez com a moça e ainda as belíssimas fotos de Eduardo Enomoto.

Data fechada
Maria Carolina Dressler, nossa grande atriz, já marcou a data da estreia de seu monólogo Monga. Será no dia 6 de novembro, no Sesc Santo André.

Sampa: Sergio Maggio e Jones de Abreu na Consolação com Ipiranga e Teodoro Baima – Foto: Eduardo Enomoto

Novos paulistanos
Vindos de Brasília, Sergio Maggio e Jones de Abreu estão rindo à toa em Sampa. A dupla de autor/diretor e ator/artista plástico estreou na cidade, no Teatro Pequeno Ato da rua Teodoro Baima, a peça Eros Impuro (saiba mais)na última quarta (9). Ofereceram um coquetel chiquérrimo a quem foi, com direito a queijos finos e champanhe. Eita!

Nova sede 1
Kleber Montanheiro e sua Cia. da Revista estão de mudança. Vão deixar a praça Roosevelt, onde tinham movimentadíssimo bar, e ir para a alameda Nothmann, 1.135, pertinho da Funarte, entre os metrôs Santa Cecília e Marechal Deodoro.

Nova sede 2
O grupo vai receber amigos da classe artística e da imprensa na próxima noite de terça (15). Vão correr a casa com os convidados, como diz lá em Minas.

Nova sede 3
O grupo vai pesquisar Chico Buarque e acaba de ganhar o Fomento Municipal de São Paulo. No encontro, vão contar todos os detalhes do que vão aprontar no ano que vem. A coluna vai.

Bebê a bordo
Um grupo de jurados convidados pelo blog escolheu as crianças mais belas que apareceram na internet nesta Semana das Crianças. Veja quem saiu. O resultado sai aqui no blog neste dia 12.

Camila Pitanga, a nova musa do teatro alternativo paulistano: temporada no CCSP – Foto: Divulgação

Diva
Camila Pitanga, esta daí chorando copiosamente na foto acima, estreia neste sábado (12) a peça O Duelo, com a mundana companhia, no Centro Cultural São Paulo. Será que ela vai de metrô, como fazia para chegar aos ensaios na Casa Livre?

Recado 1
Débora Falabella, conterrânea da coluna, pede para avisar que sua nova peça, Contrações, estreia no dia 19 no CCBB-SP. Aviso dado.

Recado 2
Jandira Martins pede para avisar que sua peça Prof Profa volta ao cartaz no dia 24 de outubro no Teatro Eva Herz, em São Paulo. É aquele que fica dentro da Livraria Cultura.

Karin Rodrigues e Amazyles de Almeida protagonizam a peça Duas Mulheres Dançam – Foto: Christiana Carvalho

Celebração no palco
Prestes a completar 50 anos de carreira, a atriz Karin Rodrigues marcou sua volta aos palcos para o dia 19 de outubro. Será também no Teatro Eva Herz, onde vai apresentar a peça Duas Mulheres que Dançam, ao lado de Amazyles de Almeida. A direção é de José Sebastião Maria de Souza. O texto é do catalão Josep Maria Benet i Jornet com tradução de Clarisse Abujamra.

Triste adeus 1
Cléo De Páris ficou chocada ao saber que só 15 pessoas apareceram na despedida à grande atriz Norma Bengell, no Cemitério do Caju, no Rio. Entre os poucos presentes, estava o grande Luiz Carlos Barreto, o Barretão, pai do cinema brasileiro. Ao ver o adeus tão minguado à colega de elenco de Vestido de Noiva, Cléo lembrou que Norma, na pele de Madame Clessy, perguntava: “teve muita gente no meu enterro?”.

Triste adeus 2
Falando nisso, o jornalista do R7 no Rio Rodrigo Teixeira fez uma excelente cobertura do adeus a Norma Bengell. Quem ama a cultura brasileira agradece.

Esta tem história…
Phedra D. Córdoba era amiga de Norma Bengell desde os tempos de teatro de revista nos anos 50. Phedra é ou não é nossa diva maior?

Lulu Pavarin e seu grande mestre Antunes Filho, no dia da estreia de Nossa Cidade – Foto: Arquivo pessoal

Lulu, a “antunet
No mundo da TV não tem as panicats e as chacretes? Pois no mundo do teatro existe as “antunets”, que são aquelas atrizes que já foram musas nos palcos do diretor Antunes Filho. A serelepe Lulu Pavarin, aí na foto acima com o mestre, é uma delas. E diz isso com todo o orgulho do mundo, o que faz muito bem.

Eu ainda lembro
Estreia nesta sexta (11) a peça Memória Roubada, no Centro Cultural São Paulo. A montagem é uma coprodução internacional entre os grupos Linhas Aéreas e Solas de Vento e o diretor australiano Mark Bromilow. Walderez de Barros gravou participação especial em off. A peça é uma homenagem em forma de poesia à arte que resiste com o passar do tempo. Coisa fina.

Peça Memória Roubada vai no âmago do circo para explicitar seu amor a esta arte – Foto: Paulo Barbuto

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2 Resultados

  1. Felipe disse:

    Também gosto de Clarice Lispector e li vários livros dela. E um de meus filmes prediletos é A HORA DA ESTRELA, com Marcélia Cartaxo.

  2. Felipe disse:

    Não acho um demérito ser Antunet, ao contrário. Mas também não desqualifico qualquer pessoa por ser Chacrete, Panicat ou Dançarina do Faustão (embora ache esse último apresentador bem chato em seu ofício). Há espaço para todas e as coreografias, quando bem executadas, alegram os programas de auditório.

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