Em reprise na TV, Hilda Furacão vai virar musical
Por Miguel Arcanjo Prado
O escritor mineiro Geraldo Carneiro tem uma só obsessão nos últimos tempos: transpor o romance Hilda Furacão, do também mineiro Roberto Drummond (1933-2002), para o mundo dos musicais.
O livro de 1991 sobre a jovem da sociedade de Belo Horizonte que resolveu virar prostituta do Maravilhoso Hotel da rua Guaicurus, região boêmia da capital mineira, virou minissérie de sucesso na Globo em 1998 – no momento a produção é reprisada no canal pago Viva.
Carneiro chegou a contar ao jornal O Estado de Minas, em junho deste ano, que deseja nomes tarimbados para compor as músicas de seu musical e sonha com que a atriz mineira Ísis Valverde seja a protagonista. Ela ainda não fechou contrato.
Na TV, Ana Paula Arósio, no auge de sua beleza, imortalizou a personagem, que fazia par romântico com Rodrigo Santoro, na pele de Frei Malthus, o religioso por quem a prostituta se apaixona. Danton Mello interpretava autor, Roberto Drummond, na época da história, a década de 1960, um jovem repórter do jornal O Binômio, que marcou época na imprensa mineira e brasileira.
O projeto do musical é tocado pelo escritório carioca Borges & Fieschi Produções Culturais.
Hilda Furacão já virou peça nos palcos de Belo Horizonte, em montagem dirigida por Marcelo Andrade, com Mariane Vicentini, como Hilda, e Cláudio Lins, como Malthus. A obra esteve em cartaz entre 1997 e 1999. O espetáculo tinha composições de Flávio Venturini e ainda Ney Matogrosso cantando a música tema.
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