Dois ou Um com Marcelo Mansfield
Por BRUNA FERREIRA*
Ainda que o paulistano Marcelo Mansfield seja figura já conhecida do público por causa do programa Agora É Tarde, da Band, além de outros trabalhos nas telinhas, é no teatro que ele se sente em casa. Em Nocaute, que estreia neste sábado (15), no Teatro Fernando Torres, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, ele bate um papo bem-humorado com a plateia, mostrando seu olhar perspicaz sobre assuntos como política, viagens, programas de TV e sexo. O espetáculo adota um tom de conversa informal e tem a supervisão do amigo e comediante Rafinha Bastos. O stand-up é recomendado para maiores de 14 anos e fica em cartaz até o dia 3 de maio, aos sábados, 23h30. Os ingressos custam R$ 50. Aqui, este artista de teatro, TV, cinema, que atua, escreve e já foi até apresentador de TV no Marcelo Mansfield Show, na TV Gazeta, deixa na lona as perguntas da entrevista.
São Paulo ou Los Angeles?
São Paulo, por pior que esteja.
TV ou teatro?
Sou um ator de teatro às vezes aproveitado pela televisão.
Atuar ou escrever?
Escrever para atuar.
De cara limpa ou personagem?
Tanto faz… Importante é estar no palco.
Limites do humor ou politicamente correto?
Se é humor, não tem limite…
Agora É Tarde ou Loura Incendiária?
Agora à tarde gostaria de estar com uma loura incendiária.
Danilo Gentili ou Rafinha Bastos?
Marcela Leal.
Terça Insana ou Clube da Comédia?
Clube da Comédia.
Ângela Dip ou Carlos Farielo?
Os dois, desde que bem longe de mim.
Copa do Mundo ou Eleições 2014?
Bola no pé na Copa e mão na consciência na hora do voto.
*Bruna Ferreira é repórter do R7. É formada em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP (Universidade de São Paulo), onde cursa mestrado. Ela escreve interinamente neste blog até 18/2/2014, período de férias do colunista Miguel Arcanjo Prado.
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Gosto do Mansfield, mas discordo da frase de que humor não tem limite. Penso que tudo tem limite, pois não se pode vilipendiar o sentimento alheio por mero capricho. É claro que há casos e casos e, em certos contextos, alguns gracejos são cabíveis; mas, em outros, não. O caso da Wanessa foi emblemático. Lamento pela Wanessa, que, na minha opinião, foi muito desrespeitada num momento em que todas as mulheres geralmente estão muito felizes. Engraçado é que eu nem era fã da artista, mas passei a admirá-la pela incontestável dignidade que ela demonstrou durante aquele lamentável episódio.
“Concordo plenamente contigo *FELIPE*,aliás tudo nessa nossa existencia tem limites e restrições:até a nossa própria *existencia aqui na terra tem limites*”.
Edna, muitíssimo obrigado pela mensagem. Realmente falta, atualmente, um olhar mais cuidadoso para com o semelhante. Fala-se tanto em ética, mas, na verdade, as pessoas mais falam sobre ela do que propriamente a praticam. E ética é para ser vivida no quotidiano. E é muito fácil: basta respeitar o outro.