O Retrato do Bob: Pedro Pires, de olho no Brasil
Foto de BOB SOUSA
Fundador da Cia. do Feijão em 1998, o diretor Pedro Pires gosta de trabalhar em conjunto, como comprova o espetáculo Armadilhas Brasileiras, atualmente no cartaz. Apesar do diploma da Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, de Paris, na França, ele sempre mergulha em temas nacionais. Na sede da trupe, na histórica rua Teodoro Baima, onde também fica o Teatro de Arena, ele e sua turma investigam a fundo nossa realidade. Lugar melhor não haveria de existir, pois foi ali, naquela mesma rua, que na década de 1960, o teatro passou a olhar para a nossa gente, revolucionando tudo. Atento ao fazer teatral de seu tempo, é um verdadeiro especialista em políticas públicas para as artes cênicas. Mas também é amante de nossa literatura. Já colocou no palco nomes como Mário de Andrade, Clarice Lispector e Machado de Assis. Sensível, colocou as agruras da metrópole paulistana em cena. Mas não ficou só nisso, porque Pedro Pires sempre está de olho no Brasil.
Armadilhas Brasileiras
Quando: segunda e domingo, 20h; sábado 21h. 120 min. Até 17/3/2014
Onde: Teatro da Cia. do Feijão (r. Teodoro Baima, 68, República, São Paulo, tel. 0/xx/11 3259-9086)
Quanto: grátis
Classificação etária: 14 anos
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Pois é. Veja: Pedro detém um diploma de uma escola internacional de teatro e olha para o Brasil, enquanto outros por aí, desprovidos de igual bagagem, vomitando arrogância. Em vários casos, tudo é frequência mental. Em outros, até mesmo um pouco de evolução do espírito. Pedro é assim: um espírito grandioso. Se for possível, faça uma entrevista com ele. Esteja certo que lerei com toda a calma do mundo.