“Mirada chega à terceira edição fortalecido”, diz Danilo Miranda sobre festival teatral de Santos

Peça chilena A Imaginação do Futuro abre o Mirada no Sesc Santos nesta quinta (4) – Foto: Divulgação
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Enviado especial do R7 a Santos (SP)*
Quem anda pelas ruas de Santos, no litoral paulista, já percebe os cubos desconstruídos gigantes do Mirada espalhados pelos quatro cantos da cidade: da praia ao morro, passando pelo porto.
Eles chamam a atenção para o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, ou apenas Mirada, organizado pelo Sesc São Paulo. O evento terá cobertura do Atores & Bastidores do R7.
O festival começa nesta quinta (4), no Sesc Santos, com as apresentações das peças A Imaginação do Futuro, do Chile, às 21h, e Chapeuzinho Galático, da Espanha, às 23h30. E vai até o próximo dia 13 de setembro com 40 espetáculos na programação, dos quais 25 são internacionais.
Assim como nas edições anteriores, o Sesc oferece transporte gratuito de São Paulo a Santos, ida e volta, a quem comprar ingressos das peças, que variam entre R$ 7,50 a R$ 40.
Para o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “o Mirada chega à terceira edição fortalecido”.
— O festival já recebeu um público de aproximadamente 100 mil pessoas nas duas primeiras edições. Ele provoca uma agenda de encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais, linguísticas e de outra natureza.
Asssim, durante o evento, o espanhol torna-se língua oficial ao lado do português, apesar de grande parte dos frequentadores do festival abusarem do “portunhol” na hora de se comunicar. Sobretudo nas festinhas noturnas do evento, à beira da piscina do Sesc Santos. Mas é isso mesmo que o Mirada quer: aproximar o que a língua ou a cultura costuma separar.
“Navio seguro”
Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Paraguai, Chile, Peru, Portugal e Espanha mandaram seus artistas representantes. A turma maior é a do Chile, país homenageado desta edição com sete espetáculos encenados na Baixada Santista.
Mas não faltam bons representantes brasileiros no Mirada, como o Teat(r)o Oficina e a Cia. São Jorge de Variedades.
Isabel Ortega, que integra o conselho diretivo do Mirada ao lado de Miranda e de Pepe Bablé Meira, diretor do Festival Ibero-Americano de Teatro de Cádiz, conta que neste ano o evento ampliou suas fronteiras. “O Mirada também terá apresentações em Bertioga, Cubatão, Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Peruíbe”, revela. E ainda diz que não tem medo de o festival ter crescido tanto. Bem-humorada, conta ao R7 que está tranquilíssima. “A base dele é muito boa, é um navio seguro”, define.
*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Sesc São Paulo.
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