Aplicativos de “pegação” inspiram peça em Recife: Teatro de Fronteira encerra maratona teatral
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
O grupo recifense Teatro de Fronteira parece incansável na luta atrás de seu teatro cada vez mais próximo do real.
Neste sábado (24), a trupe encerra uma verdadeira maratona teatral que resultou em duas peças em cartaz neste mês de outubro, Complexo de Cumbica e Na Beira, e ainda uma oficina de performance na capital de Pernambuco.
Conectados com nossos vizinhos ao sul, eles utilizam o Biodrama, conceito desenvolvido pela encenadora argentina Viviana Telles, como ponto de partida de seus trabalhos.
“É um caminho cheio de descobertas”, diz o diretor Rodrigo Dourado.
A peça Na Beira traz uma espécie de Forrest Gump pernambucano, um menino nascido em Surubim, no interior pernambucano, e que rumou até Recife atrás do artístico. Plínio Maciel encena a obra, misturando ele próprio com seu personagem.
Já Complexo de Cumbica é uma peça que conta a história de um jovem rapaz gay de uma metrópole: a obra descortina elementos de seu cotidiano, expondo até encontros fortuitos por meio de aplicativos de “pegação”. Em cena, como performer, está Rodrigo Cavalcanti. Esta ainda dá tempo de ver: a última apresentação é neste sábado (24), às 20h, no Teatro Joaquim Cardozo (r. Benfica, 157, Madalena, Recife).
Depois, a oficina gratuita Performance em Cena, que teve 30 selecionados entre mais de 150 inscritos, acontece até 30 de outubro no Centro Cultural Benfica.
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