Alexandre Mate faz breve análise do 10º Fentepira
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Enviado especial a Piracicaba (SP)*
Alexandre Mate, pesquisador do teatro brasileiro e professor do Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), acompanhou de perto o 10º Fentepira (Festival Nacional de Teatro de Piracicaba), na cidade do interior paulista, entre os dias 7 e 15 de novembro.
A pedido do site, ele faz uma avaliação do que viu. Leia:
“Festival em sua décima edição. Comunidade piracicabana absolutamente querida pessoas boas e intensas. Grande onda e atmosfera de camaradagem.
Nesta edição (e até aqui, e já foram oito espetáculos apresentados), os grupos selecionados foram maravilhosos, mesmo.
Jorge Vermelho e Valdir Rivaben promoveram um trabalho muito legal: os espetáculos selecionados têm pesquisas de linguagem diferenciadas: o que é fundamental para um festival que pretende deixar lastros positivos para o público em geral e para os criadores da linguagem teatral.
Em tese, e de modo bastante redutor e sucinto: os oito espetáculos assistidos (e dos quais apresentei leituras críticas), sinto, sobretudo, que o trabalho com a teatralidade e com o tratamento épico (tanto do ponto de vista do assunto quanto da estrutura/forma) dominaram em termos de espetáculos.
Basicamente, apresentei nas leituras críticas escritas uma ou outra questão, mas, no geral, e pelo entrecruzamento de diferentes questões, os espetáculos são muito bons e muito (se for possível assim me referir) contemporâneos. Teatro dos nossos dias, criados a partir de nossos problemas e contexto social, tratados esteticamente com tecimento bastante sofisticado.”
*O jornalista MIGUEL ARCANJO PRADO viajou a convite do Fentepira.
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