Rapidinhas Teatrais

Cena da peça Galanga, Chico Rei: grátis em São Paulo na Caixa Cultural, até domingo (22), sempre às 19h15 – Foto: Irene Nóbrega/Divulgação

Por MIGUEL ARCANJO PRADO

Negritude
Vindo de Minas Gerais, o musical afro-brasileiro Chico Rei é apresentado todos os dias até domingo (22), sempre às 19h15, na Caixa Cultural da Sé, com entrada gratuita. As apresentações deste fim de semana integram a Satyrianas. A obra tem composições inéditas de Paulo César Pinheiro e direção de João das Neves. Maurício Tizumba está à frente do elenco.

Teatro para todos
Neste Dia da Consciência Negra, um debate mediado por este vosso colunista discute o negro e o imigrante no teatro brasileiro contemporâneo. Começa às 20h30, na SP Escola de Teatro, com entrada gratuita. Saiba quem mais vai estar.

Negritude em cena: Cellia Nascimento no palco do Oficina em Mistérios Gozósos – Foto: Jennifer Glass/Fotos do Ofício/Divulgação

Consciência
Há oito artistas negros no elenco de Mistérios Gozósos, nova peça que o Oficina estreia nesta sexta (20), às 21h, em sua sede, no Bixiga, em São Paulo. Entre eles, Cellia Nacimento, a grande cantora. Zé Celso sempre teve consciência.

Natal e Réveillon
Zé Celso avisou no Oficina: fará peça no dia de Natal, 25 de dezembro, e também na noite de Ano-Novo. Saiba tudo sobre Mistérios Gozósos.

Eleita Garota Satyrianas duas vezes, Lulu faz peça na noite de sexta (20) – Foto: Divulgação

Coisas de Lulu
Lulu Pavarin está contando os minutos para as 23h30 desta sexta  (20). É o horário em que ela apresentará a peça Hoje Eu Vou Te Salvar na Satyrianas, dentro do Dramamix. Será na SP Escola de Teatro.

É de casa
Na obra, Lulu repete a dobradinha com Elzemann Neves. É o sexto trabalho deles juntos entre cinema e teatro. Coisa boa.

À vontade
Lulu, que já foi eleita Garota Satyrianas duas vezes, diz que a-d-o-r-a o festival. “Essa festa toda tem um significado bem especial pra mim. Sem contar que três peças curtas que apresentei nas Satyrianas acabaram se transformando em montagens que entraram em cartaz, como Quando Eu Era Bonita. No caso de Hoje Eu Vou Te Salvar, ela adianta: “Essa salvação vai dar muita sorte pra quem assistir. Acredite!”. A gente crê.

Angela Ribeiro: peça com a Bruta Cia. de Arte na Satyrianas – Foto: Divulgação

Madrugando
O pessoal da Bruta Cia. de Arte apresenta o experimento …Ou em Qualquer Lugar, à 1h da madrugada, de sexta para sábado, no Satyros 1. Angela Ribeiro está no elenco, que tem direção de Roberto Audio.

Politizadas
Neste sábado (21), às 13h, na SP Escola de Teatro, acontece o debate As Mulheres Dizem: Fora Cunha! Nossa Autonomia Não se Negocia. Promete.

Cléo De Páris no camarim do Satyros, quando fez Édipo na Praça: ela volta à Roosevelt – Foto: Bob Sousa

Musa
Cléo De Páris, que não dá as caras em um palco na praça Roosevelt há um bom tempo, vai quebrar um jejum. Faz solo domingo (22), às 15h, na SP Escola de Teatro. Vai durar só dez minutos. Então, não chegue atrasado, tá? Veja outras atrações imperdíveis da Satyrianas 2015.

A atriz Bárbara Bonnie no centro de São Paulo – Foto: Ricardo Biserra

Cosmopolita
Olha aí, que linda, a atriz Bárbara Bonnie fazendo pose no Minhocão. Não é tudo?

Performance Macaquinhos vira motivo de burburinho no Ceará – Foto: Divulgação

Cu
O espetáculo Macaquinhos, de São Paulo, causa polêmica na 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte, Ceará. A imprensa local ficou ofendida porque na perfomance os artistas, nus, tocam os ânus uns dos outros. Está um falatório danado. O Sesc Ceará até precisou emitir nota oficial, dizendo por que colocou a tal peça na programação do evento. Daqui a pouco convocam marcha para defender a moral e os bons costumes…

Thais Dias em cena: por mais beleza negra os palcos – Foto: Divulgação

Palco negro
Pra terminar bem a coluna, olha que imagem potente da atriz Thais Dias, mulher, negra, inteligente, artista. A coluna aproveita a deixa para pedir menos racismo no teatro, minha gente, com espaço para atores negros em todos os papéis possíveis. Diretores e produtores, abram um pouco a cabeça. Libertem-se do pensamento escravocrata que teima em persistir. Diversidade faz bem. E teatro, há um bom tempo, é espaço de questionar o mundo ao redor, não de reprodução alienada deste. Combinado? Leia mais sobre o tema.

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