Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Bob Sousa é um dos principais nomes quando o assunto é fotografia teatral no Brasil. Ele inaugura, nesta quarta (2), sua exposição Retratos do Teatro, a partir das 19h, no Espaço Cult (r. Aspicuelta, 99, Vila Madalena), em São Paulo. Com 50 fotos, a mostra fica até 2 de maio, de segunda a sexta, das 11h às 20h, com entrada gratuita, e curadoria de Fernanda Paola, texto de Wellington Andrade, produção de Rafael Bicudo e cenografia do Studio Firma. Mestre em Artes pela Unesp e atuante na cena há mais de uma década, Bob aceitou o convite do site, no qual tem há quase quatro anos a coluna semanal O Retrato do Bob, para participar da coluna Dois ou Um. Dez perguntas cheias de possibilidades. Ou não.
Retrato ou paisagem?
Os retratos me ajudam a compor a grande paisagem humana.
Nikon ou Canon?
Uso Nikon, mas escrevo com qualquer caneta.
Palco ou rua?
Onde houver uma fagulha de teatro pulsando, estarei por lá fotografando e aplaudindo (não necessariamente nessa ordem).
Alexandre Mate ou Hans-Thies Lehmann?
Hans-Thies Lehmann me mostrou um caminho. Com o mestre Alexandre, sigo de mãos dadas.
Sol ou sombra?
A beleza da fotografia de teatro está nas sombras. Naquilo que salta do mais profundo em nós.
Roland Barthes ou Susan Sontag?
Não durmo sem eles.
Henri Cartier-Bresson ou Pierre Verger?
Dois mestres que elevaram o discurso fotográfico para além das imagens.
Praia ou montanha?
Na montanha com a Daniela, Isabela, Pedro, Letícia e meus amigos. Se puder pedir mais alguma coisa, por favor: uma garrafa do velho Jack.
Titãs ou Legião Urbana?
Um show de rock and roll.
Retrato em branco e preto ou olhos coloridos?
Na fotografia cabe tudo. Cabe um mundo inteiro.
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