Após sucesso, O Açougueiro ganha sessão extra no Festival de Curitiba

Alexandre Guimarães faz O Açougueiro: sucesso no Fringe do 25º Festival de Teatro de Curitiba - Foto: Lina Sumizono/Clix

Alexandre Guimarães faz O Açougueiro: sucesso no Fringe do 25º Festival de Teatro de Curitiba – Foto: Lina Sumizono/Clix

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Enviado especial a Curitiba*
Fotos LINA SUMIZONO/Clix

Uma das peças mais aclamadas pelo público que acompanha o 25º Festival de Teatro de Curitiba, O Açougueiro ganhou sessão extra no evento. Será nesta segunda (27), às 11h, no Espaço dos Correios (r. João Negrão, 1251, Rebouças). Leia a crítica da peça.

A peça, escrita e dirigida por Samuel Santos, conta a história de um açougueiro de um povoado do interior do Nordeste, que se apaixona por uma jovem chamada Nicinha e passa a ser invejado pelos moradores da cidade, que não suportam ver a felicidade do rapaz.

O monólogo revelou para o País o talento do ator pernambucano Alexandre Guimarães, que mostra domínio cênico ao interpretar sete personagens e denota pesquisa de corpo e voz na construção de sua complexa figura, um misto de homem e boi. Formado em Comunicação Social pela UFPE e pela Escola Sesc de Teatro de Jaboatão dos Guararapes, Guimarães é ator há nove anos.

“A sexta e o sábado, que seriam os dois últimos dias, tivemos casa cheia. Foi impressionante. A mesma repercussão que vimos em praças do interior de Pernambuco se repetiu no público do Fringe, acostumado a frequentar o Festival de Curitiba”, diz o ator.

Alexandre Guimarães vive uma mistura de homem e boi em O Açougueiro - Foto: Lina Sumizono/Clix

Alexandre Guimarães vive uma mistura de homem e boi em O Açougueiro – Foto: Lina Sumizono/Clix

Sem patrocínio

Esta é a primeira vez que o artista participa do evento. “Foi complicado participar, o espetáculo não tem patrocínio e tivemos de patrocinar tudo. A gente fez parceria com a Máquina de Sonhos, outro grupo de Recife que também participa do Fringe com três peças, Sonhos Paralelos, The Célio Cruz Show e Febre Que Me Segue, e dividimos um apartamento aqui em Curitiba”, revela.

Guimarães, que chegou a morar no Rio por um ano onde fez cursos de interpretação para televisão e cinema, pensou o espetáculo ao retornar ao Recife no começo de 2015. “Fiquei com uma inquietação muito grande, porque estava sem perspectiva de trabalho em conjunto. Então, fiz minha primeira produção própria. Tinha um curto dinheiro guardado e investi tudo em O Açougueiro”, conta.

A peça se forjou durante um estágio que Guimarães fez com o grupo recifense O Poste, especializado em teatro físico. “O Samuel Santos, que é diretor desse grupo, me ofereceu a dramaturgia inédita. Foram cinco meses de pesquisa e o espetáculo estrou no próprio espaço O Poste e em seguida surgiu o convite do Sesc Garanhuns para fazer o interior pernambucano”, conta.

“Festival de Curitiba representa o reconhecimento de um trabalho honesto. E a partir de agora espero ir para outros centros, outros festivais com o Açougueiro, para levar temas universais a partir de um olhar local, um olhar sertanejo”, conclui.

*O jornalista MIGUEL ARCANJO PRADO viajou a convite do Festival de Curitiba.

Visite o site da peça O Açougueiro

Crítica: Alexandre Guimarães fascina Festival de Curitiba com O Açougueiro

Alexandre Guimarães é O Açougueiro, que cativou o público curitibano e ganha sessão extra nesta segunda (28), 11h, no Espaço dos Correios - Foto: Lina Sumizono/Clix

Alexandre Guimarães é O Açougueiro, que cativou o público curitibano e ganha sessão extra nesta segunda (28), 11h, no Espaço dos Correios – Foto: Lina Sumizono/Clix



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