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Por trás do pano – Rapidinhas teatrais

Denise Assunção e Pascoal da Conceição: juntos no palco do Oficina - Foto: Jennifer Glass

Denise Assunção e Pascoal da Conceição: juntos no palco do Oficina repetindo cena clássica do teatro durante show beneficente – Foto: Jennifer Glass

Por MIGUEL ARCANJO PRADO

Viva Denise Assunção
A artista Denise Assunção, que vibra em nossos palcos desde 1968, ganha show beneficente na noite desta sexta (29), no Teat(r)o Oficina, na rua Jaceguai, 520, a partir das 21h. Corra pra lá.

Repertório
A noite terá músicas de Bezerra da Silva e Itamar Assumpção, além da cena dos coveiros de HAM-LET, clássico do Oficina, com a participação especial do ator Pascoal da Conceição.

Integrada
O show foi batizado por Denise de “Câmeras Observando, Microfones Ligados”.

Histórica
Denise Assunção é nome histórico do teatro brasileiro. Atuou em clássicos como “Arena Conta Zumbi” e Arena “Conta Tiradentes”, de Augusto Boal e Gianfracesco Guarnieri. Com João das Neves, fez o histórico”Mural Mulher”. Além de ícones do repertório do Oficina, como “Bacantes”.

 

Denise Assunção: nome importante do teatro e da música – Foto: Mauricio Shirakawa

Banda e TV
Denise ainda fez parte da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção. E lançou o disco “Maior Bandeira Brasileira”. Na TV, fez “Hoje É Dia de Maria” e “Sob Nova Direção”, na Globo.

Retirante ruralista
Denise estava ausente do frenesi de São Paulo desde 2004, quando resolveu se exilar em sua cidade natal, Tietê. Só voltou à metrópole em 2015. Para nossa alegria. A bilheteria desta noite é para ajudar nesta retomada de sua carreira paulistana. Vá.

Preço
O show de Denise Assunção tem entrada a R$ 50 a inteira, R$ 25 a meia e R$ 10 para os moradores do Bixiga. Então, tá.

Turma reunida
Para ninguém da banda ficar magoado, a coluna dá o nome da equipe completa de Denise no palco. Anote aí: Homero Feijó, no contrabaixo, Adriano Augusto, no teclado, Claudio Oliveira, na bateria, Jennifer Glass, na fotografia, Madalena Bernades, de coach vocal, e o DJ Jean Carlos para animar a pista. Decorou?

A atriz Helena Cerello: ela manda orquídeas brancas aos amigos – Foto: Bob Sousa

Delicadeza
Tem gente que nasce elegante ao ponto de enviar orquídeas brancas aos amigos. A atriz Helena Cerello é assim. O mundo ainda não está perdido.

X-9
André Medeiros Martins, artista que faz trabalho de vídeo e fotografia relacionado à nudez, ao sexo e à sexualidade, abriu um grupo privado no Facebook para poder divulgar suas criações. Acontece que uma pessoa que estava no grupo resolveu denunciá-lo. Mas, Martins descobriu quem foi. E botou a boca no trombone, revelando quem foi.

Agendado
A Cia. do Feijão já marcou a data de estreia de sua nova peça, “Pequenas Esperanças”: 8 de agosto. A entrada vai ser grátis. Ê coisa boa!

Ficha completa
Pedro Pires assina texto e direção de “Pequenas Esperanças”. No elenco, estão Dinho Lima Flor e Vera Lamy. As sessões vão ser às segundas e terças, às 21h, até o fim do mês de agosto. Vai perder? Ah, a sede da Cia. do Feijão é na rua Teodoro Baima, 68, ali pertinho do Teatro de Arena, na República, em São Paulo.

Histórias mínimas
A Cia. Mala Caixeta de Teatro apresenta “O Menor Teatro do Mundo” no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, entre 6 e 28 de agosto, de graça. O teatro lambe-lambe promete encantar quem passar por lá.

O jornalista e crítico Dib Carneiro Neto: site novo na praça, Pecinha É a Vovozinha – Foto: João Caldas

Coleguinha
Dib Carneiro Neto lança, nesta sexta (29) o site Pecinha É a Vovozinha, dedicado à cobertura do teatro infantil, tema no qual ele é um dos maiores mestres. Confere que vale a pena. Também leia a Entrevista de Quinta com o grande jornalista e crítico.

Equatorial
O ator Laerte Késsimos está viajando pela Floresta Amazônica. Danado.

Dia dos Pais antecipado
A crítica teatral Kyra Piscitelli levou seu pai ao show de Tulipa Ruiz, na última terça (26), no Teatro Porto Seguro. O pai dela é fã da música “Pedrinho”, que Tulipa cantou por insistência dos fãs na plateia.

Verônica Santos e Aysha Nascimento em “Ida”, do Coletivo Negro – Foto: Divulgação


Negritude empoderada
Neste sábado (30), às 20h, tem a peça “Ida”, do Coletivo Negro, no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, com entrada gratuita. A obra mostra a mulher negra empoderada dos tempos atuais. Imperdível.

Onde fica o coração
Cléo De Páris, a atriz e musa maior da praça Roosevelt, foi visitar nos últimos dias seu sobrinho, Ian, no Rio Grande do Sul. Ela já está de volta à capital paulista. Mas seu coração ficou por lá ao lado do loirinho mais bonito do Sul do Brasil.

Momento nostalgia
Ivam Cabral passou boa parte deste mês de julho arrumando cds, fotos, hds e otras cositas más. Achou várias preciosidades em seu invejável arquivo. É quase uma Biblioteca Nacional do teatro paulistano contemporâneo.

Peça Berenice Morre tem últimas sessões na SP Escola de Teatro – Foto: Divulgação

Última chance
A peça Berenice Morre encerra temporada neste fim de semana na SP Escola de Teatro. Sábado, 21h, domingo, 19h, e segunda, 20h. No elenco está o jornalista e agora ator Alberto Pereira Jr., querido da coluna. Coleguinha mostrando novos talentos nos palcos.

O palco é uma festa
O grupo Os Satyros está com inscrições abertas para sua oficina de teatro, módulo performativo, até 31 de julho. Informações pelo telefone 11 3258-6345.

Cena da peça “Haiti Somos Nós”, do Satyros, grátis na Galeria Olido – Foto: Andre Stefano


O Haiti é aqui
Falando neles, o Satyros estreia a peça “Haiti Somos Nós” no próximo dia 5 de agosto, na Galeria Olido, no centro de São Paulo. O elenco tem atores brasileiros e imigrantes haitianos sob direção de Rodolfo García Vázquez.

Célebres
Nomes como Letícia Sabatella, Maria Casadevall, Pascoal da Conceição e Breno da Matta integram o projeto.

“Meu Mundo Amazônia”: musical traz tradição da floresta a SP – Foto: Divulgação


Fim das férias
O musical “Meu Mundo Amazônia” promete encantar as crianças paulistanas na reta final das férias, neste sábado (30), às 16h, no Teatro Ressurreição, no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Com entrada a R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia, a única apresentação vai mostrar as belezas da floresta. Estão todos convidados.

Eu canto e danço!
Além de atuar, Anderson D’Kássio, Alessandro Fritzen, Alessandra Lyra, Priscila Labronici, Juan Manuel Tellategui, Ariani Rocha e Aline Neves cantam e dançam as canções originais compostas por Anderson D’Kássio e Amanda Silva, autores também da dramaturgia. Os dois são irmãos nascidos no Amapá e radicados em São Paulo. A obra ainda traz pérolas do cancioneiro do povo da Amazônia e lendas indígenas. Uma belezura.

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