Por Miguel Arcanjo Prado
O Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça (6), os indicados no segundo semestre de 2016. Sua 29ª edição acontecerá em março de 2017 e homenageará o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, por seus 35 anos.
“Os cadernos de Kindzu”, do grupo Amok, concorre em três categorias: Direção, Ator e Música. Outras três obras também foram indicadas em mais de uma categoria, como é o caso de “Tran-se” (Ator e Figurino), “Cabeça [um documentário cênico]” (Autor e Música) e “Gritos” (Direção e Cenário).
O júri do Rio de Janeiro é composto por Ana Achcar, Ana Luisa Lima, Bia Junqueira, Macksen Luiz e Moacir Chaves. Os vitoriosos em cada categoria receberão uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação individual de R$ 8.000.
Veja a lista completa dos indicados cariocas no segundo semestre de 2016:
Autor:
Felipe Vidal por “Cabeça [um documentário cênico]”
Grace Passô por “Vaga carne”
Direção:
Aderbal Freire-Filho por “A paz perpétua”
Ana Teixeira e Stéphane Brodt por “Os cadernos de Kindzu”
André Curti e Artur Luanda Ribeiro por “Gritos”
Ator:
Joelson Gusson por “Tran-se”
Marcos Caruso por “O escândalo de Philipe Dussart”
Thiago Catarino por “Os cadernos de Kindzu”
Atriz:
Fernanda Nobre por “O corpo da mulher como campo de batalha”
Vilma Melo por “Chica da Silva, o musical”
Cenário:
André Curti e Artur Luanda Ribeiro por “Gritos”
André Cortez por “Noés”
Figurino:
Marcelo Olinto por “A invenção do amor”
Paula Ströher por “Tran-se”
Iluminação:
Paulo Cesar Pinheiro por “Imagina esse palco que se mexe”
Renato Machado por “Uma praça entre dois prédios próximo de um chaveiro, grafites na parede e uma árvore”
Música:
Luciano Moreira e Felipe Vidal por “Cabeça [um documentário cênico]”
Stéphane Brodt e atores por “Os cadernos de Kindzu”
Inovação:
“Rede Baixada em Cena” pelo movimento de discutir a criação estética e o poder de mobilização de 18 coletivos de 13 cidades da Baixada Fluminense.
“Grupo Teatro da Laje” pela criação da Escola de Teatro da Laje e residência artística na Arena Carioca Dicró em 2016.
“Projeto Ocupação Rio Diversidade” por fomentar a discussão em torno da identidade de gênero através do teatro.
Veja também os indicados cariocas no primeiro semestre de 2016:
Autor:
Marcia Zanelatto, Jô Bilac e Pedro Kosovski por “Fatal”
Diogo Liberano por “Os sonhadores”
Direção:
Duda Maia por “Auê”
Vinícius Arneiro por “Os sonhadores”
Ator:
Marcelo Escorel por “Vaidades e tolices”
Matheus Nachtergaele por “Processo de conscerto do desejo”
Atriz:
Adassa Martins por “Se eu fosse Iracema”
Debora Bloch por “Os realistas”
Helena Varvaki por “A outra casa”
Cenário:
Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael
Monticelli por ” Hamlet – processo de revelação”
Aurora dos Campos por “Os sonhadores”
Figurino:
Kika Lopes por “Gota D’Água (a seco)”
Luiza Fradin por ” Se eu fosse Iracema”
Iluminação:
Irmãos Fernanda e Tiago Mantovani por “Missa para Clarice”
Renato Machado por “Auê”
Música:
Alfredo Del-Penho e Beto Lemos por “Auê”
Pedro Luís por “Gota D’Água (a seco)”
Inovação:
Fernando Libonati e Marco Nanini, pelo espírito empreendedor de investir no próprio setor teatral através do conjunto de iniciativas Galpão e Garagem Gamboa, Reduto e Hospedaria.
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