É preciso olhar atento sobre governantes, diz Virginia Cavendish
Virginia Cavendish e Marcelo Airoldi em “Não Vamos Pagar!”: último fim de semana no Teatro Porto Seguro – Foto: Edson Lopes Jr.
Por Miguel Arcanjo Prado
A atriz Virginia Cavendish, famosa de filmes como “Lisbela e o Prisioneiro” e novelas como “O Cravo e a Rosa” e “Da Cor do Pecado” apresenta as últimas três sessões da peça “Não Vamos Pagar!”, do italiano Dario Fo.
Na obra, interpreta com Marcelo Airoldi um casal que vive em um país em crise e resolve se rebelar, em diálogo profundo com o Brasil atual.
A comédia tem apresentações nesta sexta e sábado, 21h, e domingo, 19h, no Teatro Porto Seguro (al. Barão de Piracicaba, 740), em São Paulo, com entrada entre R$ 20 e R$ 70.
Virginia conversou com o Blog do Arcanjo do UOL sobre a montagem. Leia com toda a calma do mundo.
Miguel Arcanjo Prado – Você idealizou o projeto. O que te motivou a montar esse espetáculo?
Virginia Cavendish – Estava procurando uma comédia para montar. Minha última peça tinha sido “Hedda Gabler” e desde “Lisbela e o Prisionero”, de Osman Lins, que não atuava nesse gênero nos palcos. Encontrei no texto do italiano Dario Fo além de uma grande comedia, um assunto que muito me interessa. A peça fala com muito humor sobre necessidade do cidadão comum tomar consciência do mundo em que vive.
Miguel Arcanjo Prado – Na sua opinião do que se trata a peça?
Virginia Cavendish – Exatamente dessa tomada de consciência. Mostrando ao público que é preciso sempre um olhar critico e atento sobre nossos governantes e leis. Ser um cidadão mais atuante para tornar o mundo um lugar mais justo. Não deixando essa responsabilidade a cargo só de nossos representes mas ser esse representante, seja no bairro onde mora, no trabalho e até mesmo dentro de casa.
Miguel Arcanjo Prado – “Não Vamos Pagar!” é uma peça para quem?
Virginia Cavendish – “Não vamos Pagar! é uma comédia para a família toda, pessoas de todas as idades. Uma peça muito divertida. Política mas sem dogmatismos. Engraçadíssima e que toca em várias questões que estamos vivenciando no Brasil de hoje.
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