Sucesso na Europa, acrobata mineiro Adilson Santos vai para a China

Adilson Santos: após sucesso na Europa, seu cachê chega a R$ 20 mil por apresentação – Foto: Mariana Stephanie

Por Miguel Arcanjo Prado

Após oito anos radicado na Europa, o acrobata mineiro Adilson Santos está de volta ao Brasil e se prepara para uma importante viagem à China.

Bacharel de Artes pela Universidade de Kent e National Centre for Circus Arts, na Inglaterra, ele conta ter sido o primeiro e único artista treinado por Alexander Dobrynin, criador da disciplina Bungee Straps e solista principal do espetáculo “Alegría”, da renomada companhia canadense Cirque Du Soleil.

Agora, ele quer causar uma reviravolta no cenário das acrobacias aéreas, inspirado por personalidades que representam o país muito bem lá fora, como seu ídolo Ayrton Senna.

Adilson, que em suas apresentações voa a 15 metros de altura, conta ao Blog do Arcanjo do UOL que investiu pesado em seus novos shows por aqui.

“Estou trazendo os últimos conceitos de mercado e uma linha completa de equipamentos de ponta para realizar shows privados, públicos e corporativos”, avisa o artista que gosta de dizer “nada é impossível”.

O acrobata Adilson Santos voa a 15 metros de altura – Foto: Divulgação

Em 2012, Adilson se apresentou na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres.

O sucesso de sua performance foi tamanho que ele foi escolhido para representar oficialmente a equipe de 10 mil artistas em um evento organizado pela família real britânica na Clarence House, onde ele conheceu o Príncipe Charles e sua esposa.

Nascido em Belo Horizonte, onde voltou a viver recentemente, Adilson também já mostrou sua arte na TV britânica, fazendo uma participação especial na badalada série “Mr Selfridge”, da ITV, na qual interpretou um acrobata russo.

Viagem à China

Em setembro, Adilson representará o Brasil no “China Wuqiao International Circus Festival”, na província de Hebei, considerado o berço da acrobacia chinesa.

“Me sinto muito orgulhoso por ser capaz de apresentar a cultura do nosso país ao mundo. Há muita pressão e responsabilidade envolvidas ao participar de um festival deste nível e estou treinando duro para sair de lá com um resultado positivo. Quero voltar da China com uma medalha”, espera.

O acrobata brasileiro – que já trabalhou para companhias circenses de renome internacional, como a CIRCA Contemporary Circus, da Austrália – abocanhou patrocínio de três empresas: a multinacional Harken, a alemã Trapeze Shop e a inglesa Marlow Ropes.

Adilson se apresenta regularmente em galas e eventos especiais ao redor do mundo. O Blog do Arcanjo do UOL apurou que seu cachê chega a R$ 20 mil por show.

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