Dois ou Um com Bruno Guida
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Bruno Guida é ator e diretor membro do Lincoln Center Director’s Lab e do coletivo internacional P.L.U.T.O.. Ele se prepara para entrar em cartaz com o espetáculo Bull, com direção de Eduardo Muniz e Flavio Tolezani. A temporada é de 2 de setembro a 29 de outubro no Viga Espaço Cênico. Como ator e diretor, participou das montagens: The Pillowman – O Homem Travesseiro, de Martin McDonagh e In Extremis, de Neil Bartlett. Também dirigiu o espetáculo Avental todo Sujo de Ovo, de Marcos Barbosa. Com o coletivo P.L.U.T.O prepara o espetáculo Black Box, que teve os ensaios iniciados numa residência artística no Watermil Center, em Nova York, em fevereiro, e tem estreia prevista para janeiro de 2018. Bruno topou participar da coluna Dois ou Um. Perguntas cheias de possibilidades. Ou não.
Atuar ou dirigir?
Escolher isso é como escolher entre duas posições sexuais que você gosta: ambas podem ser deliciosas ou traumatizantes. Depende da companhia.
Cinema ou teatro?
Se o teatro for bom, teatro. Se for médio, cinema.
Arte na rua ou no museu?
Em todos os lugares.
Palco ou plateia?
Um depende do outro. Os dois.
Noite ou dia?
Dia para ser saudável e noite para não ser tanto assim.
Praia ou campo?
Praia.
Dramaturgia contemporânea ou clássico?
Um clássico deve ser contemporâneo para ser bom e um contemporâneo bom pode virar um clássico.
“Brasil, mostra tua cara, quero ver quem paga pra a gente ficar assim” ou “Isso aqui ôô, é um pouquinho de brasil iaiá, desse Brasil que canta e é feliz”?
Mostra sua cara. Agora, quem paga, a gente já sabe faz tempo…