Filha de Jorge Amado diz o que acha de Juliana Paes como Dona Flor

Leandro Hassum, Juliana Paes e Marcelo Faria no filme “Dona Flor” – Foto: Divulgação

Por Miguel Arcanjo Prado

Um dos anseios do diretor Pedro Vasconcellos e da atriz Juliana Paes era se a família de Jorge Amado aprovaria o remake do longa “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, que chega aos cinemas em nova versão em novembro. Pois podem respirar aliviados.

Paloma Jorge Amado, escritora e filha de Jorge Amado e Zélia Gattai, aprovou o longa, que viu em première em Salvador na última semana. Em sua crônica dominical, que divulga em uma rede social, Paloma escreveu:

“Segunda-feira passada fui ao Shopping Barra (aqui de Salvador), assistir ao filme ‘Dona Flor’, a nova versão feita pela dupla Pedrinho [Vasconcellos] e Marcelo [Faria], agora com Leandro Hassum de doutor Teodoro e Juliana Paes como Dona Flor. Meu querido Duda Ribeiro já estava bem doente, mas participou como um dos amigos de Vadinho. O filme é em sua homenagem, e eu adorei isso”, escreveu Paloma.

E elogiou a protagonista, que assumiu a personagem já vivida no cinema por Sonia Braga e na TV por Giulia Gam.

“Tenho que confessar que tinha minhas dúvidas [sobre] a moça Juliana fazendo dona Flor. Tive medo de ser sexy demais… enfim. Ai que grande bobagem a minha. Faço aqui a mea culpa, quero entregar a mão à palmatória e a cara a tapa (e não sou masoquista não): Juliana Pães está impecável. Perfeita! Encho minha boca para dizer que ela é a minha dona Flor. Menina, que atriz você é!”, elogiou Paloma.

Paloma Jorge Amado gostou da nova versão de “Dona Flor” no cinema e aprovou Juliana Paes – Foto: Divulgação

E Paloma deu seu aval ao filme:

“Eu gostei demais do filme. Não é uma imitação do outro [“Dona Flor e Seus Dois Maridos”, dirigido por Bruno Barreto em 1976], muito pelo contrário, Pedro Vasconcellos conseguiu várias soluções bem distintas para problemas de adaptação e eu curti todas. O filme é mais amoroso, mais envolvente. Será que papai diria que parece uma comédia italiana? Talvez, mas tem um visgo baiano, um cheiro de dendê, uma estripulia, uma vadiagem, que saiu direto do romance. Eu adorei!”

Mauro Mendonça, Sonia Braga e José Wilker em “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, sucesso absoluto do cinema nacional de 1976 dirigido por Bruno Barreto – Foto: Divulgação

Marco Nanini, Giulia Gam e Edson Celulari, na versão para a TV de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de 1998 – Foto: Divulgação

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