Músico morto por febre amarela é lembrado em Tiradentes
Por Miguel Arcanjo Prado
Enviado especial a Tiradentes (MG)*
Horas após ter seu corpo enterrado em Belo Horizonte, o cantor e compositor mineiro Flávio Henrique, vítima da febre amarela aos 49 anos, recebeu homenagem na abertura da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes nesta sexta (19).
Seu nome foi lembrado durante discurso de Angelo Oswaldo, secretário de Cultura de Minas Gerais. Ele afirmou que o Estado estava em luto pela morte trágica do artista mineiro um dia antes.
Oswaldo reiterou a contribuição dada por Henrique à cultura, à comunicação e ao cinema no Estado, recordando a importante gestão que o músico fez na EMC (Empresa Mineira de Comunicação), responsável pela TV Rede Minas e a Rádio Inconfidência, emissoras públicas que presidia.
Comovido, o público aplaudiu fortemente.
Flávio Henrique morreu nesta quinta (18), aos 49 anos, vítima da febre amarela, após uma semana de internação.
O músico passou o fim de ano na propriedade que havia comprado pouco mais de um mês antes em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, com sua mulher e a filha.
Lá, foi infectado, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
A morte do compositor parceiro de nomes como Milton Nascimento, Toninho Horta e Ney Matogrosso deixou consternada toda a classe artística.
Flávio Henrique lançou oito discos e um DVD e se orgulhava de ter sido parceiro de todos os integrantes do célebre Clube da Esquina.
*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite da Mostra de Cinema de Tiradentes.
Siga Miguel Arcanjo no Instagram
Curta Miguel Arcanjo no Facebook
Siga Miguel Arcanjo no Twitter