Cléo De Páris volta a cantar em celebração a The Velvet Underground & Nico
A atriz Cléo De Páris volta aos braços da música em show nesta sexta (27), às 21h30, no Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, R$ 20). Ela é convidada especial da banda Daniel Belleza & os Corações em Fúria, que celebra os 50 anos do disco The Velvet Underground & Nico, aquele com a emblemática capa com a banana pop de Andy Warhol, padrinho do icônico grupo de rock nova-iorquino. Além de Cléo, também participa do show o músico e produtor Astronauta Pinguim.
Atriz que se tornou um ícone das peças do grupo Os Satyros na praça Roosevelt, centro nevrálgico artístico paulistano do qual ela é musa maior, Cléo foi vocalista no Rio Grande do Sul, sua terra natal, da banda de rock Acretinice me Atray, antes de se enveredar pelos palcos. Agora, redescobre antigo amor.
“Eu me sinto voltando para os braços de um amor muito especial na minha vida, que sempre fez parte da minha essência de artista”, define ela em conversa exclusiva com o Blog do Arcanjo no UOL.
E Velvet tem tudo a ver com a Cléo cantora. “Antes de ser atriz, enveredei pela música. E esse álbum do Velvet fez muito parte desse início. Voltar celebrando este álbum é muito especial”, fala.
“Ontem, no ensaio, teve um momento em que pensei que eu parecia que tinha ficado muito tempo mergulhando prendendo a respiração e eu voltei para a superfície. Eu me senti respirando, como quem ficou trancando a respiração muito tempo, foi essa sensação que eu tive”, conta.
Cléo afirma sentir vitalidade ao cantar outra vez. “Eu me sinto muito viva cantando, mais até que atuando, eu acho. Também porque esse encontro é muito especial”, diz, antes de elogiar os colegas de palco.
“Essa banda é incrível. Eles tocam juntos há quase 20 anos e me receberam com uma generosidade, uma delicadeza, com um carinho. Eu me sinto uma rainha naquela banda. Eles poderiam ter chamado qualquer cantora famosa que eles conheçam, mas eles me chamaram, também porque esse álbum é muito especial para todos nós”, afirma.
Ela mal espera a hora de o show começar: “É uma aleluia essa história, esse projeto, esse encontro. Estou muito feliz, estou radiante com isso”.
Por Miguel Arcanjo Prado