O ano de 2019 já está fervilhante na vida do ator Rafael Primot, de 37 anos. Ele se divide entre trabalhos no cinema e na televisão.
Um dos novos personagens é um verdadeiro xodó: o autor Manoel Carlos, que Primot vai interpretar na série sobre Hebe Camargo prevista para ser exibida na Globo em 2020.
“Fiquei muito honrado de ser chamado para o papel. É uma participação bacana, ele ajuda a criar o programa da Hebe e só de estar envolvido em um projeto do Maurício Farias, com a Andréa Beltrão, com os quais já trabalhei em ‘Tapas e Beijos’, e representar essa figura ímpar , ainda mais pra mim que escrevo, é uma coisa maravilhosa”, fala o paulista.
Protagonizada por Andréa Beltrão, a série é gravada neste primeiro semestre em São Paulo, inclusive na mansão onde Hebe viveu, no Morumbi.
Além deste trabalho, Primot também está escalado para interpretar o primeiro vilão de sua carreira, o Ramiro da série “Aruanas”, no Globoplay.
“Meu personagem é completamente apaixonado pela namorada, mas tem uma relação conflituosa com ela. Ele persegue Clara, vivida por Thainá Duarte, em busca desse amor, mas a sua visão sobre uma relação é machista, ele acha que a mulher é propriedade dele. Este é o tema desse personagem que ajuda a debater e questionar essa cultura machista”, espera.
E tem mais. Na série “Chuva Negra”, do Canal Brasil e Now, Primot interpreta seu primeiro protagonista na televisão. “São dez episódios que falam sobre relações humanas dentro de uma família onde os pais desaparecem e os irmãos precisam dar conta de tudo, de cuidar uns dos outros”, adianta.
No cinema, se prepara para dirigir o filme “Reencontro”, com roteiro também escrito por ele com a história de um grupo de amigos no Capão Redondo, bairro pobre da zona sul paulistana. Ele ainda assina o roteiro de “Ó Paí Ó 2”, ao lado de Monique Gardenberg, que roda o longa em Salvador.