Rapidinhas: Satyros têm novo xodó, o Cine Bijou da praça Roosevelt
Xodó
Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, fundadores da trintona Cia. de Teatro Os Satyros, têm um novo hobby: passar no Cine Bijou para ver como anda a reforma da tradicional sala de cinema que eles reabrirão na praça Roosevelt, em breve. O olho do dono é que engorda o gado.
No escurinho do cinema
Todo mundo só quer saber uma coisa: o novo Cine Bijou vai ter lanterninha? E pipoca?
Mamãe, eu tô na Globo
O Satyros foi tema esta semana de extensa reportagem no “SP1”, na Globo, sobre seus 30 anos e sua relação profunda com a praça Roosevelt, que inspira a peça “Mississipi”, em cartaz no Sesc Consolação. “Parabéns pra vocês, que belíssimo exemplo”, falou o apresentador Cesar Tralli após conhecer com os telespectadores a história da companhia. Coberto de razão.
Refastelado
O ator Robson Catalunha, que costuma estar entre São Paulo, Sorocaba ou Nova York, causou ciumeira em São José do Rio Preto, no interior paulista. A coluna explica: ele está no elenco de “Mississipi”, peça do Satyros que se apresentou no Sesc de lá nesta quinta (9). Só que na hora de os atores se instalarem no hotel, o quarto dele foi o mais pomposo, com direito a dois andares, banheira de hidromassagem e até escadaria. Danado.
Projeto secreto
Falando em Robson Catalunha, a coluna descobriu que ele está envolvido em um projeto secretíssimo do Satyros para breve, no papel de diretor. Mas o moço não abre o bico sobre o que é nem sob tortura. Homem de confiança.
Foi por medo de avião…
Ju Alonso, atriz do Satyros, morre de medo de andar de avião. Ela fica feliz em viajar com o Satyros com a peça “Mississipi”, mas quando precisa entrar numa aeronave abre o berreiro, como fez para ir ao Festival de Curitiba. Na viagem para São José do Rio Preto ela conseguiu segurar as lágrimas. Mas as mãos ficaram trêmulas todo o voo. Se não fosse o cuidado do colega de elenco Gustavo Ferreira, que segurou sua mão esquerda por toda a viagem, era capaz de infartar. Tadinha.
Executivo dos palcos
Falando em Gustavo Ferreira, o moço não para. O ator, que brilha em “Mississipi” como um inescrupuloso síndico, já está com a cabeça em polvorosa por conta de um novo espetáculo que produzirá para Os Satyros e ainda o planejamento do festival Satyrianas, na primavera. Este ano Gustavo vai completar dez anos no cargo de coordenador geral do maior evento das artes cênicas em São Paulo. Poderoso.
Luiza Gottschalk e Daniela Machado estão tão ambientadas no bairro da Barra Funda que resolveram dialogar fortemente com o entorno. Elas criaram o espetáculo “[Entre]”, com dez adolescentes entre 14 e 17 anos. A peça de 50 minutos é encenada toda quinta e sexta até o fim de maio, sempre às 18h30, na Escola Estadual Dr. Alarico Silveira (r. Conselheiro Brotero, 100). Mas, atenção: só cabem 50 pessoas por sessão. É bom chegar com pelo menos uma hora de antecedência para retirar o ingresso com toda a calma do mundo. Combinado?
Musa
Alessandra Negrini volta aos palcos de São Paulo neste sábado (11) no Teatro Novo com a peça “Uísque e Vergonha”. Vive uma adolescente rebelde que perambula pela rua Augusta, point boêmio da grande metrópole. Eita.
Corra pra ver
Clássico de Chico Buarque Paulo Pontes imortalizado por Bibi Ferreira, o musical “Gota D’Água {Preta}”, com elenco majoritariamente negro, faz três sessões em curtíssima temporada no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, sexta e sábado, 20h, domingo, 19h, com ingresso a R$ 30. A direção é de Jé Oliveira, que está no elenco ao lado de Juçara Marçal e Rodrigo Mercadante, estes dois últimos em atuações memoráveis. Vai perder?