Após arder em chamas em novembro de 2013, o imenso auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, com quase 2.000 lugares, foi reformado e reaberto no fim de 2017. O espaço na Barra Funda, em São Paulo, recebe nesta quarta (24), a abertura do 14º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. São 148 filmes de 17 países até 31 de julho.
O documentário “Fakir”, de Helena Ignez, inaugura farta a programação gratuita, com exibição às 20h30 nesta quarta (24) – os ingressos são distribuídos uma hora antes na bilheteria do Auditório Simón Bolívar.
As cineastas Tata Amaral, Cláudia Priscilla, a atriz Léa Garcia e o ator chileno Patrício Contreras, que apresentará o filme “Cuecas Rasgadas”, são os grandes homenageados desta edição, informou a organização ao Blog do Arcanjo.
A programação traz filmes inéditos internacionais: o cubano “A Música das Esferas” de Marcel Beltrán; o argentino “Eu Menina”, de Natural Arpajou; o chileno “Cuecas Rasgadas”, de Arnaldo Valsecchi; o venezuelano “Eu Impossível”, de Patricia Ortega; o uruguaio “Pornô para Iniciantes”, de Carlos Ameglio; o colombiano “Menina Errante”, de Rubén Mendoza; o paraguaio “3-1= 2 Rodando”, de José Alcazar; e o mexicano “Asfixia”, de Kenya Márquez.
Entre os nacionais, destaque para os longas inéditos “No Coração do Mundo”, de Maurilio Martins e Gabriel Martins; “Eldorado, Mengele Vivo ou Morto?”, de Marcelo Sampaio; “Ensaio sobre o Fracasso”, de Cristiano Burlan; e “A Mulher da Luz Própria” de Sinai Sganzerla.
Além do Memorial, o FestLatino também tem sessões no Cinesesc, no Spcine Olido, no Spcine Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Sala Paulo Emílio, no Auditório Rubens Borba de Moraes da Biblioteca Mário de Andrade e na Sala Umuarama do Instituto CPFL (Campinas, SP). Além dos filmes, há ainda debates, encontros, oficinas e sessões especiais.