O primeiro Prêmio Arcanjo de Cultura, idealizado por Miguel Arcanjo Prado, autor desta coluna, e que será entregue na noite desta quarta (18), no Theatro Municipal de São Paulo, tem outra estreia. A da artista plástica Telumi Hellen, que assina pela primeira vez na carreira um troféu, a convite do diretor artístico da premiação, Ivam Cabral. Ela define o Troféu Arcanjo como uma “asa-chama”, que renasce do fogo tal qual uma Fênix, igual a nossa cultura brasileira nos dias atuais.
“É a primeira vez que gero um troféu e fico muito feliz em concebê-lo. A princípio eu pensei em raiz da chama da transformação. Depois dessa primeira impressão e estudo, o nome Arcanjo me fez pensar em voo. Num segundo momento, transformei em outra maneira de pensar, que foi a árvore da chama da transformação. Onde criamos uma raiz num nível de cinzas, porém Fênix, uma outra planta nascendo no meio das chamas”, revela Telumi sobre o processo criativo.
“Nas conversas e trocas de impressões com o diretor artístico do Prêmio Arcanjo, Ivam Cabral, chegamos ao voo da chama da transformação. E esse voo seria realmente pensando no momento em que estamos vivendo. Acho de uma importância muito grande neste momento este tipo de homenagem à cultura que o Miguel Arcanjo Prado está criando”, diz.
“Assim, o troféu vem desejando esse lugar dessa transformação contínua e pulsante do ser humano, dando continuidade às artes, criando flexibilidade, aproximação, unificação dos corpos dos seres humanos. É desta maneira que tento mostrar através desta homenagem, deste trofeú, uma asa-chama, uma asa que pulsa e que transforma a cada instante e que eu gostaria muito que isso se preservasse continuamente em todos nós”, finaliza Telumi Hellen.
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