Quem pensa que o Carnaval terminou na última Quarta-feira de Cinzas está redondamente enganado. Neste fim de semana, blocos resistentes fazem o pós-Carnaval na capital paulista para quem ainda não consegue se despedir da folia. O Blog Miguel Arcanjo separou quatro opções para você escolher o seu e se divertir.
Franciskryshna
O bloco zen que homenageia o santo católico São Francisco de Assis e o deus hindu Krishna promete paz, amor, mantra e batucada a partir das 9h deste sábado (29) na praça Rio dos Campos, na Pompeia, zona oeste paulistana. A festa começa com um café da manhã coletivo com muitas frutas e produtos naturais. Entre os convidados, está o cantor Gustavito, do bloco Pena de Pavão de Krishna, de Belo Horizonte, famoso por seus foliões pintados de azul como o deus indiano.
Bloco da Mamma
A partir das 11h na av. Hélio Pellegrino, número 200, em Moema, na zona sul, o bloco criado por artistas promete uma gigante celebração da diversidade. Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, da Cia. de Teatro Os Satyros, são os padrinhos. Já o estilista Walério Araújo é corado Rei do Bloco da Mamma, que ainda conta com presença ilustre de Márcia Dailyn, diva da praça Roosevelt, primeira bailarina trans do Theatro Municipal e musa do Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.
Navio Pirata com BaianaSystem
O bloco da mais importante banda baiana da atualidade aporta mais uma vez em São Paulo prometendo um gigante transe coletivo a partir das 11h na av. Tiradentes, 567, na região da Luz, no centro paulistano. Russo Passapusso e sua turma tocam os sucessos do BaianaSystem, reverenciando a guitarra baiana em uma atualização potente e retumbante.
Calor da Rua
O bloco da banda Francisco El Hombre sai no domingo (1º) a partir das 11h no largo Paissandu, seguindo as avenidas São João e Ipiranga, coração do centro de São Paulo. Com mais de cem músicos, com direito a sopro e muita percussão, o bloco promete arrastar uma multidão que vai misturar folia e protesto, já que bloco progressista é defensor das pautas identitárias e contra o conservadorismo e o preconceito.