Morreu, nesta sexta (29), o jornalista Gilberto Dimenstein, aos 63 anos. Referência no jornalismo brasileiro, ele foi vítima de complicações de um câncer agressivo no pâncreas que tratava havia nove meses.
Segundo informou o site Catraca Livre, do qual foi fundador, ele morreu dormindo. Também escritor e educador, o ganhador de dois Prêmio Esso de Jornalismo deixa dois filhos, Marcos e Gabriel, e esposa, Anna Penido, além de um neto.
Paulistano filho de pernambucanos e paraenses nascido em 1956, Dimenstein estudou jornalismo na Faculdade Casper Líbero e começou na profissão como repórter da revista Shalon.
Trabalhou por 28 anos no jornal Folha de S.Paulo, do qual chegou a ser diretor.
Nos tempos em que morou nos EUA, onde foi correspondente, criou o projeto de Comunicação para a Cidadania, a convite da Universidade Harvad, em Cambridge. Atuou ainda para os jornais O Globo, Jornal do Brasil, Correio Brasiliense, Última Hora e nas revistas Educação, Visão e Veja.
Também foi comentarista da rádio CBN. Em 2009, criou o site Catraca Livre, inicialmente focado em atrações culturais gratuitas, e que depois virou um grande portal de variedades, cultura e sociedade.