Rapidinhas: Fabi Bang e Myra Ruiz pedem ajuda para técnicos do teatro musical
Por Miguel Arcanjo Prado
Estrelas solidárias
Uma campanha estrelada pelas atrizes Fabi Bang e Myra Ruiz, do musical Wicked, buscar arrecar fundos para os técnicos de teatro musical, que estão sem renda nesta pandemia. O objetivo do Fundo Iasmine é arrecadar R$ 100 mil. Eles merecem. Faça sua doação!
União faz a força
“Esse é o momento de nos mobilizarmos para bater (e, quem sabe, superar!) nossa meta e beneficiar o máximo de famílias possível!”, declara Fabi Bang à coluna. “A todos que amam o teatro musical desde artistas, público, sites e canais especializados, críticos e jornalistas: Precisamos de vocês. Vamos juntos? ”, pede Myra Ruiz. Pensar no próximo é fundamental.
Fábrica de sonhos
O Brasil é o terceiro maior mercado do teatro musical do mundo. Só perde para Estados Unidos e Reino Unido. Com a pandemia da Covid-19, mais de 13 mil profissionais que trabalham nos espetáculos que levam milhares de pessoas aos teatros perderam sua fonte de renda. A situação é de emergência.
Gente que batalha
O Fundo Iasmine quer ajudar iluminadores, camareiras, peruqueiros, técnicos de som, contrarregras, etc. Gente que tem família e boletos pra pagar.
Live do bem
No dia 17 de Julho, às 21h, haverá uma live musical com Fabi Bang e Myra Ruiz no Youtube, no canal Apenas Existindo, para celebrar o valor arrecadado e revelar os sortudos que serão presenteados com alguns itens especiais. Imperdível.
Benefícios
Quem ajuda ganha também. Entre as opções no Catarse, estão desde um jantar com as atrizes no restaurante Mestiço até bate-papo fechado no Zoom ou vídeo da dupla interpretando uma música escolhida pelo doador, passando por canecas e quadrinhos exclusivos. Além disso, é possível adquirir rifas que dão a chance de ganhar o chapéu original usado pela Myra, quando interpretou a Elphaba em Wicked ou alguns exemplares de livros (“Grimmerie” e “Wicked”, de Gregory Maguire) assinados por Fabi e Myra. Olha a oportunidade!
Rainha dos Raios
A atriz Cléo De Páris e o ator e diretor Fábio Penna passaram um susto em Barão de Cotegipe, no Rio Grande do Sul, onde passam a quarentena. Uma tempestade com direito a raios e trovões impediu a live performativa de teatro digital Desamparos de ir ao ar na última terça. Mas, não se fizeram de rogados. Gravaram a performance e subiram depois nas redes sociais. Danados.
Falando nisso
Esta semana Desamparos, de Cléo De Páris e Fábio Penna, foi tema de reportagem no canal Arte 1. Que chique.
Aliás
A Arte de Encarar o Medo, peça digital do Satyros que já foi vista por mais de 10 mil pessoas em todo o mundo, também ganhou matéria no canal Arte 1. Merecido.
É ou não é?
Ivam Cabral, do Satyros, fez outro dia um desabafo sobre a tal polêmica se o teatro digital é ou não teatro (como alguns aristocratas puristas vivem questionando em faniquito por detrás de suas teclas rancorosas). Ivam responde: “De verdade? Torço para que não seja. Sabem por quê? Porque a gente teria descoberto algo novo. E isso seria fantástico, sensacional, extraordinário. Imagina só você entrar para a história porque descobriu algo que não existia?”. É isso aí.
Meditação
A performance Pleno Vazio une bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo e músicos da Orquestra Sinfônica Municipal em um experimento interpretativo do trecho mais famoso da ópera Thaïs, de Jules Massenet: Meditação. Afinal, a prática meditativa vem ajudando muita gente a enfrentar essa quarentena. Inclusive nossos queridos artistas. Acompanhe no perfil do Instagram @theatromunicipal.
#AbreLive
A ideia foi lançada nesta semana por este colunista junto com a colunista Adriana de Barros: artistas famosos colocarem artistas independentes abrindo suas lives. Contudo, a adesão anda baixíssima por parte dos célebres deste país. Será que não existe solidariedade no mundo artístico famoso, minha gente?
Canto de Rainha
A poderosa Elza Soares, que acaba de completar 90 anos, faz show-live ao lado do rapper mineiro Flávio Renegado neste sábado, 19h, nas redes sociais do Sesc São Paulo. Vai perder?
Memória é tudo
Joia arquitetônica que o torna um dos arranha-céus mais importantes da cidade de São Paulo, o Edifício Circolo Italiano, também chamado de Edifício Itália, ali ao lado da praça da República, é tema do livro Edifício Itália. A obra traz fotos e textos inéditos, com publicação da Editora KPMO Cultura e Arte. Excelente iniciativa neste país desmemoriado.
Sérgio Cardoso quarentão
O Teatro Sérgio Cardoso chega aos 40 anos em outubro. E começa as celebrações neta pandemia na plataforma de streaming #CulturaEmCasa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte. A série Teatro Sérgio Cardoso 40 anos começa já na próxima sexta-feira, 10 de julho, com show da cantora e compositora Ana Cañas, direto do célebre palco na Bela Vista. É bom frisar que os especiais serão gravados no local sem plateia, respeitando todas as medidas de distanciamento social. Que bom.
Apenas uma moça latino-americana…
Falando em Ana Cañas, a talentosa cantora fará live interpretando a obra premonitória do gênio Belchior no dia 9 de julho, às 21h. Live obrigatória, né?
Saudade
Ana, que arrepiou 1 milhão de pessoas no último Carnaval cantando Como Nossos Pais no desfile do Acadêmicos do Baixo Augusta (que saudade de uma aglomeração!) já ensaia alucinadamente em sua casa o repertório do disco Alucinação, obra icônica do músico cearense. Ótima escolha.
Espectadora privilegiada
Quem se diverte com a cantoria de Ana Cañas é Portelinha, a nova gata da artista. Além de ouvir sua dona cantar, a bichana-bebê também adora arranhar o sofá da cantora. Uma fofa.