Morre Vania Toledo, ícone da fotografia libertária
Por Miguel Arcanjo Prado
Verdadeiro ícone da fotografia libertária brasileira, Vania Toledo morreu nesta quinta (16) aos 75 anos em São Paulo. Ela sofreu septicemia e parada cardíaca após uma infecção urinária. A artista estava internada na Santa Casa.
Natural de Paracatu, em Minas Gerais, Vania fez sua carreira na cidade de São Paulo, para onde se mudou em 1961 para cursar Ciências Sociais na USP. Fotógrafa autodidata, deixou seu nome na história da noite e da cena artística paulistana.
Na imprensa, colaborou com veículos da Editora Abril, além de jornais como Folha e Estadão, e revistas como IstoÉ e Interview e publicações internacionais como Time, Vogue e Life.
Seu trabalho de fotografia artística do nu masculino e feminino também fez história, rendendo livros e premiadas exposições, tendo sido uma das mais importantes fotógrafas da diversidade e da liberdade do corpo. Fotografou a nudez de nomes como Caetano Veloso e Ney Matogrosso, entre outros.
Na área teatral, registrou importantes espetáculos como Cemitério de Automóveis, de 1968, O Balcão, de 1969, Hair, de 1969, Macunaíma, de 1978, O Mistério de Irma Vap, de 1988, A Vida É Sonho, de 1991, e Tom e Vinicius, de 2008.
Lembre artistas que nos deixaram em 2020
Em homenagem à artista, o Blog do Arcanjo lembra algumas das imagens icônicas de Vania Toledo.
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[…] dos retratistas norte americanos Irving Penn e Richard Avedon e sou um seguidor das pegadas de Vania Toledo, que transitou pela fotografia de cena e pelos retratos com tamanha genialidade.Miguel Arcanjo […]