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Morre Parrerito do Trio Parada Dura aos 67 anos de covid-19

Por Miguel Arcanjo Prado

Morreu o cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, do Trio Parada Dura, aos 67 anos. A morte ocorreu neste domingo (13), em Belo Horizonte, após muita luta do artista contra o novo coronavírus.

Segundo comunicado envidado pela assessoria do músico ao Blog do Arcanjo, “Parrerito morreu às 21h30 após complicações causadas pela Covid-19”.

A nota afirma ainda: “Parrerito foi internado há 16 dias no Hospital Unimed, em Belo Horizonte (MG), com sintomas do novo coronavírus e, por ser do grupo de risco pela idade e diabético, precisou ser mantido na UTI em estado grave. Batalhou muito, mas infelizmente não resistiu às complicações da doença”.

“Familiares e a equipe Trio Parada Dura agradecem todas as correntes de orações e fé formadas durante a luta de Parrerito pela vida. Elas mostraram o quanto ele era tão querido e estimado por todos. E é desta forma que vamos sempre lembrar dele. Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura”, diz o texto.

“Ficará para sempre em nossos corações e na memória da música sertaneja. Parrerito deixa mulher, filhas e netos que eram sua grande paixão. Vai com Deus, Parrerito! Sentiremos muito sua falta”, finaliza o comunicado oficial.

Lembre outros artistas que morreram em 2020

As Andorinhas e Fuscão Preto

Referência no cancioneiro popular brasileiro, o Trio Parada Dura foi fundado em 1973. A formação original trazia os músicos Creone, Barrerito (irmão de Parrerito) e Mangabinha. Parrerito entrou no grupo em 1982, após acidente aéreo que deixou Barrerito paraplégico.

A formação atual era formada por Creone, Parrerito e Xonadão. Um dos maiores sucessos do grupo é a música As Andorinhas, cantada em todo país e grande referência no sertanejo. Admirado em todo o Brasil, o Trio Parada Dura tem 11 discos de ouro e três de platina e outros hits como Fuscão Preto — outro clássico de seu repertório —, Aceita que Dói Menos, Telefone Mudo e Último Adeus.

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