Por Miguel Arcanjo Prado
Considerados o Rei e a Rainha do Pop, Michael Jackson e Madonna terão suas vidas contadas em filmes biográficos.
A vida do autor de Thriller, o álbum mais vendido de todos os tempos, está sendo roteirizada por John Logan, depois que Graham King comprou os direitos sobre a história do astro.
King foi quem produziu o arrasa-quarteirão Bohemian Rhapsody, sobre Freddie Mercury, o que encorajou a família Jackson a vender os direitos da história do ídolo para ele.
O longa vai trazer a vida de Michael desde a perturbadora infância, que misturou fama global com violência doméstica, até sua controversa morte, não deixando de lado os momentos tensos que artista viveu com acusações pesadas jamais comprovadas, tanto quanto a pedofilia quanto a tratamentos para ficar branco.
Já a empoderada desde sempre Madonna quer ter domínio de sua própria história nas telonas e já avisou que ela mesma é quem vai dirigir o filme que contará sua trajetória rumo ao estrelato.
A dona do hit Like a Virgin já está escrevendo o roteiro a quatro mãos, na companhia de Diablo Cody, autor dos filmes Juno e Garota Infernal, que Madonna considera tratar da mesma temática de seu filme: uma mulher que vence (e sapateia sobre) o mundo masculino. Ela chegou a anunciar que tinha finalizado o roteiro, mas ainda está fazendo ajustes finais.
Um dos pontos que Madonna quer ressaltar no roteiro é o fato de ela ter sido uma mulher jovem que conseguiu dominar o mundo poderoso da indústria musical, então dominado por homens machistas e abusadores.
Os dois filmes ainda não têm elenco definido nem data para começo de gravação, sobretudo por conta da pandemia.
Mesmo assim, em Hollywood, grandes estrelas já ordenaram que seus agentes façam de tudo para conseguir os sonhados papéis de Madonna e Michael Jackson nas telonas.
Contudo, já se sabe que, nos bastidores, ambas as produções tendem a preferir dois rostos desconhecidos do grande público para os dois papéis. Quem serão os felizardos?
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Miguel Arcanjo Prado é jornalista, mestre em Artes pela UNESP, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura pela ECA-USP e bacharel em Comunicação Social pela UFMG. Eleito três vezes pelo Prêmio Comunique-se um dos melhores jornalistas de Cultura do Brasil. Nascido em Belo Horizonte, vive em São Paulo desde 2007. É crítico da APCA, da qual foi vice-presidente. Passou por Globo, Record, Folha, Contigo, Editora Abril, Gazeta, Band, Rede TV e UOL, entre outros. Desde 2012, faz o Blog do Arcanjo, referência no jornalismo cultural. Em 2019 criou o Prêmio Arcanjo de Cultura no Theatro Municipal de SP. É coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro, colunista do Notícias da TV e faz o Podcast do Arcanjo em parceria com a OLA Podcasts. Foto: Edson Lopes Jr.
