Túlio Paniago representa Mato Grosso no Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento
O dramaturgo Túlio Paniago partiu da ideia que os habitantes do Sudeste costumam ter sobre Mato Grosso para criar a peça Exóticos. O texto inédito — e repleto de ironia — será apresentado pela primeira fez no Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento, realizado pela Cia. de Teatro Os Satyros, de São Paulo, de 26 a 28 de março, no Espaço Digital dos Satyros.
A sessão de Exóticos acontece no sábado às 18h (17h em Mato Grosso) e os ingressos gratuitos já podem ser retirados. Pioneiros no teatro digital, Rodolfo García Vázquez e Ivam Cabral, cofundadores do Satyros, selecionaram 12 nomes da dramaturgia nacional para criarem peças especialmente para o Festival.
Com Exóticos, Túlio Paniago representa Mato Grosso na lista que traz nomes como Fernanda D’umbra, Diego Fortes, Sérgio Roveri, Dione Carlos e Miguel Arcanjo Prado.
Goiano radicado em Cuiabá, Túlio Paniago é jornalista pela UFMT e roteirista pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo, além de dramaturgo pela MT Escola de Teatro. Recentemente, escreveu a peça Depois do Fim do Mundo Vem Sempre um Outro Dia, destaque na III Mostra Online da MT Escola de Teatro e que rendeu-lhe o convite para escrever uma dramaturgia inédita para o Festival.
“Sabendo que seríamos os únicos de Mato Grosso, decidi brincar justamente com essa visão que a maioria do pessoal do Sudeste tem sobre a gente. Essa ideia de que somos parte de uma cultura exótica, de uma excentricidade quase pitoresca, como se fôssemos estrangeiros dentro do próprio país”, diz o autor, que fará 30 anos no dia da encenação.
“Esse convite nos enche de alegria e orgulho! É o reconhecimento do trabalho desses artistas!”, diz Flávio Ferreira, diretor artístico da MT Escola de Teatro, onde o jovem dramaturgo se formou.
Exóticos, texto de Túlio Paniago, tem direção de Eliane Gomes Fonseca e Rafael Cerigato. Estão no elenco Fabíola Karen, Waltair França, Ismael Diniz e Andreel Ferreira. A obra ainda conta com cenografia de Débora Cometti e Robson Oliveira, iluminação de Xico Macedo, sonoplastia de Carlos Awire e produção de Gustavo Teixeira.
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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