Thaís Braz do BBB21 diz que atritos com Juliette foram por ciúme
Thaís Braz deixou a casa do BBB21 com 82,29% nesta terça (13) depois de enfrentar Fiuk e Arthur. A integrante do grupo Pipoca chegou ao Top 10 da temporada. Dupla incontestável de Viih Tube, a cirurgiã-dentista se fortaleceu nas amizades no confinamento, nas voltas de paredão e no desempenho positivo em alguns desafios. “Pode ser que no começo eu tenha ficado um pouco retraída, mas eu fui me encontrando”, pontua. Sobre os atritos com Juliette, diz: “Foram todos por ciúmes de amizade”. Nesta Entrevista de Quinta ao Blog do Arcanjo, feita em parceria com a Comunicação Globo, a goiana de Luziânia comenta sobre suas relações no reality e as percepções que teve do jogo durante os 80 dias em que permaneceu na disputa. Leia com toda a calma do mundo.
Blog do Arcanjo – Como você avalia sua participação no BBB 21?
Thaís Braz – A minha participação foi muito verdadeira. Eu tentei me jogar ao máximo e sempre pensar antes de julgar alguém. Pode ser que no começo eu tenha ficado um pouco retraída, mas eu fui me encontrando. E foi muito importante encontrar pessoas que ficaram comigo no decorrer do programa e me fizeram ver que eu era alguém capaz, seja nas provas ou na convivência. Pude mostrar quem eu sou e vejo que fui evoluindo ao longo da minha trajetória.
Blog do Arcanjo – Você se inscreveu duas vezes para participar do programa. Era como imaginava antes?
Thaís Braz – Eu achei que fosse bem mais fácil! É muito difícil ter que conviver e lidar com muita gente e com muitas questões, todos os dias, sem ter seu porto seguro por perto e outras visões para analisar. É ali, são aquelas visões, aquelas mesmas pessoas todos os dias, 24 horas. A gente não vê tudo que acontece, então temos que ir acreditando na nossa intuição, na nossa verdade e no que a gente vê. É bem difícil.
Blog do Arcanjo – Logo no início do jogo, você e o Fiuk começaram a se envolver e foram os protagonistas do primeiro beijo da edição. Você acredita que esse envolvimento chegou a ser um relacionamento?
Thaís Braz – Um relacionamento amoroso, não. O Fiuk, para mim, foi mais que esse beijo. Talvez, se a gente não tivesse se beijado, teria se conectado mais. Digo isso por todas as questões que a gente tinha em comum e por todas as vezes que ele me ajudou. Não chegamos a ter um relacionamento amoroso, mas tivemos uma relação legal, uma conexão que foi mais de amizade mesmo.
Blog do Arcanjo – Como o envolvimento com o Fiuk impactou na sua trajetória no programa? Foi positivo?
Thaís Braz – Talvez, se não tivesse rolado o beijo e atração, fosse ainda mais positivo.
Blog do Arcanjo – Você fez amizades fortes na casa, como com a Viih Tube. Ela era seu porto seguro no jogo?
Thaís Braz – Ela era, sim. Nossa amizade começou em um jogo da discórdia e foi acontecendo naturalmente. Eu senti muita força nessa amizade. A Viih me acolheu muito, me deu coragem e instigou um lado meu que me levava a agir, o que foi muito bom.
Blog do Arcanjo – Que outras alianças você acredita que te fortaleceram e quais te prejudicaram, de alguma forma?
Thaís Braz – Para falar a verdade, eu não vejo que tive nenhuma aproximação negativa lá dentro. Eu estava com as pessoas com quem eu realmente sentia ter uma troca. A Pocah foi muito importante para mim, o João e a Camilla também. Desde o começo eles fizeram parte de tudo que eu vivi. Quero levar os três para a minha vida inteira. Fora a Viih Tube, que era a minha dupla.
Blog do Arcanjo – Você foi apontada por alguns de seus companheiros de confinamento como planta, influenciável, turista, figurante e outras características comuns a participantes pouco ativos no jogo. Por que acha que eles tiveram essa impressão de você?
Thaís Braz – Porque essas pessoas queriam um posicionamento meu em todas as questões e conflitos que estavam acontecendo na casa. E não é de mim me meter só para dizer que participei. Se tivesse tido alguma coisa diretamente comigo, algo que me afetasse muito, ou se pisassem no meu calo, é lógico que eu iria falar. Mas queriam que eu apontasse o dedo, e eu não sou essa pessoa. Mesmo que eles quisessem isso, não iriam ter. Não sou eu. Eu fico mais na minha.
Blog do Arcanjo – Então você não concorda com esses apontamentos?
Thaís Braz – No começo eles até entraram na minha cabeça. Eu me questionei várias vezes se estava sendo planta ou turista, às vezes até achava que sim. Mas não. Eu mesma via, e eu tenho certeza de que as pessoas que estavam comigo acreditavam nisso, o quanto eu pensava, o quanto eu agia. Eu não tinha que estar ali para mostrar para as pessoas que me apontavam e não me conheciam que eu não era uma planta.
Blog do Arcanjo – Mais recentemente, algumas atitudes de Juliette começaram a te incomodar. Ela te atrapalhava no game ou emocionalmente?
Thaís Braz – Os atritos que eu e Juliette tivemos foram todos por ciúmes de amizade. Eu vejo muito assim. A gente tinha as mesmas prioridades, por isso sempre estava “arengando”. É que eu sou muito ciumenta, mas nada que fosse uma pauta para mim lá dentro. O que mais pegou para mim foi mesmo esse ciuminho da Viih porque eu, ela e Juliette estávamos em um triângulo de amizade.
Blog do Arcanjo – Qual foi o sentimento de ganhar a prova do anjo? Isso te fortaleceu?
Thaís Braz – Nossa, com certeza! Ganhar uma prova lá dentro é inesquecível. Queria ter ganhado o líder também, mas não rolou (risos). Foi um gás louco que ganhei tanto com essa prova quanto quando voltei na “Bate e volta” e também do meu primeiro paredão.
Blog do Arcanjo – Em que momento você acredita que esteve mais forte no BBB?
Thaís Braz – Na semana em que voltei do paredão que o Projota foi eliminado. Eu me senti mais forte por eu ter sido uma pessoa que já tinha votado nele e ele ter saído em um paredão comigo, mesmo com todo mundo acreditando que eu sairia. Vi ali que alguma coisa estava andando bem.
Blog do Arcanjo – A que você credita sua eliminação neste paredão?
Thaís Braz – Na minha visão de lá de dentro e de quem ainda não conseguiu ler e se informar sobre tudo, acho que saí pelas questões mal resolvidas, o fato de eu pensar muito e não resolver com as pessoas, não mostrar o que eu realmente estava sentindo. Nessas situações foram falhas minhas mesmo, eu deveria ter me posicionado.
Blog do Arcanjo – Você faria alguma coisa diferente, analisando agora a sua performance no jogo?
Thaís Braz – Eu conversaria mais com as pessoas, explicaria mais direitinho o porquê de eu estar impaciente, por que algo estava me incomodando… Assim saberia se eu estava certa ou se era coisa da minha cabeça. Não teria guardado tudo só para mim ou para o grupo que eu estava mais aberta a conversar. Também teria acreditado mais em mim mesma, principalmente no começo do programa. Se eu tivesse acreditado mais em mim e nas minhas ideias naquele comecinho, acho que muita coisa teria mudado na minha trajetória.
Blog do Arcanjo – Quem está mais forte no jogo, na sua opinião?
Thaís Braz – Pela visão aqui de fora eu sei que a Juliette está mais forte, mas eu vou justificar com o que eu vi dela lá na casa. Talvez seja pela história dela de vida e, também, pela história dela no programa, a revolução que teve com ela logo no início, e pelos posicionamentos dela. Mas lá de dentro, antes de sair, eu achava que o João e a Camilla eram os que estavam mais fortes com o público.
Blog do Arcanjo – Para quem é a sua torcida?
Thaís Braz – Eu não vi tudo ainda, mas não posso ser incoerente com tudo que eu senti dentro do BBB. A Viih Tube foi a minha dupla, quem me acolheu. Segunda-feira eu fiz um pódio em que ela era meu segundo lugar e a Pocah o meu terceiro. A minha torcida é para elas.
Blog do Arcanjo – Quais são seus planos pós-BBB?
Thaís Braz – Eu estou amando ter tanta gente comigo nas redes sociais e a visibilidade que o BBB me proporcionou. Nunca imaginei ter tantas pessoas gostando de mim aqui fora. Estou doida para responder todo mundo! Esse carinho é incrível e muito necessário, está me fortalecendo muito. Sobre a Odontologia, eu vou esperar um pouco. Agora quero usufruir das redes sociais, tomara que dê certo (risos).
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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