A Fantástica Fábrica de Chocolate faz 50 anos como clássico da fantasia e vira musical

Gene Wilder como Willy Wonka na primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate - Foto: Divulgação - Blog do Arcanjo - 2021
Gene Wilder como Willy Wonka na primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate – Foto: Divulgação – Blog do Arcanjo

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Certamente um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde e que consegue trazer um gostinho bom de infância quando assistimos é o brilhante filme A Fantástica Fábrica de Chocolate. O longa de fantasia completa 50 anos de estreia em 2021, já que chegou às telonas em 1971.

Indicado ao Oscar de Melhor Trilha Original, o musical foi inspirado no livro infantil Charlie and the Chocolate Factory do autor Roald Dahl. O filme conta a história de Charlie Bucket, um humilde menino entregador de jornal que acha um bilhete premiado para visitar a fábrica de chocolate de Willy Wonka.

A história teve outra adaptação para os cinemas pelo diretor Tim Burton, com participação de seu ator preferido, Johnny Depp, em 2005; e a partir de 17 de setembro poderá ser vista nos palcos em São Paulo, no Teatro Renault, na superprodução musical Charlie, A Fantástica Fábrica de Chocolate.

Charlie, A Fantástica Fábrica de Chocolate estreia em 17 de setembro no Teatro Renault - Foto: João Caldas/Divulgação - Blog do Arcanjo
Charlie, A Fantástica Fábrica de Chocolate estreia em 17 de setembro no Teatro Renault – Foto: João Caldas/Divulgação – Blog do Arcanjo

Um clássico cult que merece ser relembrado e homenageado

A versão original de 1971 dirigida por Mel Stuart se tornou um clássico cult não apenas por ser repetida diversas vezes nas telas do mundo todo, mas também por sua estética e importância histórica e cultural para o cinema.

Algumas improvisações dos atores e decisões do diretor foram decisivas para este fenômeno.

Era comum que Stuart não permitisse aos atores conhecessem alguns cenários antes das filmagens, para que a surpresa e reação captada fosse a mais próxima do real possível.

Filmado em Munique, na Alemanha, os pequenos atores dos Oompa Loompas foram contratados de diversas partes da Europa e poucos falavam inglês, o que dificultava a direção dos atores e até mesmo sua participação durante as partes musicais, mas isso trazia certo estranhamento que se conectava com as propostas das cenas.

E apesar das barreiras linguísticas, eles se tornaram grandes amigos e sempre saíam para comemorar depois das filmagens.

Os Oompa Loompas - Foto: Divulgação - Blog do Arcanjo - 2021
Os Oompa Loompas – Foto: Divulgação – Blog do Arcanjo – 2021

Outra curiosidade é que Gene Wilder, o Willy Wonka original, disse que aceitaria o papel apenas se sua introdução do personagem fosse como ele queria: que ele entrasse mancando, com sua bengala, e então desse a famosa cambalhota como se nada tivesse acontecido.

O diretor questionou Wilder o porquê, e ele disse que a partir daquele momento ninguém saberia se seu personagem estaria mentindo ou dizendo a verdade. Genial!

Além de Wilder, o elenco contava com Jack Albertson como vovô Joe, Peter Ostrum como Charlie Bucket, Diana Sowle como Sra. Bucket e muitos outros talentos!

Willy Wonka apresentando a Fantástica Fábrica de Chocolate aos personagens - Foto: Divulgação - Blog do Arcanjo - 2021
Willy Wonka apresentando a Fantástica Fábrica de Chocolate aos personagens – Foto: Divulgação – Blog do Arcanjo – 2021

Certamente um filme que merece ser visto ainda por muitas vezes! Confira o trailer original:

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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