Ester Laccava estreia como diretora de dança com Da Natureza da Besta do Laboratório Siameses

A diretora Ester Laccava e o bailarino Maurício de Oliveira: juntos em Da Natureza da Besta, do Laboratório Siameses  - Foto: Celso Doni/Divulgação - Blog do Arcanjo
A diretora Ester Laccava e o bailarino Maurício de Oliveira: juntos em Da Natureza da Besta, do Laboratório Siameses – Foto: Celso Doni/Divulgação – Blog do Arcanjo

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
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Atriz talentosa da cena paulistana, Ester Laccava comemora um novo desafio em sua carreira. Pela primeira vez, ela dirige um solo de dança, em parceria com o Laboratório Siameses.

O soturno Da Natureza da Besta marca a volta do bailarino Maurício de Oliveira aos palcos, após hiato de sete anos. A estreia está marcada para esta sexta (17), às 20h. A curta temporada conta com cinco sessões neste fim de semana: sexta, às 20h, sábado e domingo, às 17h e às 20h, no Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000), com entrada gratuita e 30 ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão. A direção de produção é de Fernando Araújo.

A ideia do projeto surgiu há três anos, quando Tono Guimarães viu Maurício cantar a música Naturträne, de Nina Hagen, e acompanhar a melodia com passos improvisados.

“Nunca tinha visto algo assim: uma dimensão de prazer que expandia toda a compreensão de movimento dele”, lembra o parceiro, que convidou Ester para dirigir artisticamente a empreitada, já sabedor do desejo da atriz em se embrenhar em novos desafios.

“Conheci a Ester em um processo de criação em 2017 e desde então, nos tornamos parceiros. Nesse convívio, sempre fui fascinado pela habilidade única que a Ester possui de se aprofundar em memórias, relatos e fragmentos pessoais para criar dramaturgias tão fora do comum”, elogia.

Na sala de ensaios desde fevereiro, o projeto foi sendo lapidado pela diretora, que buscou a “experiência da dança que transbordava de um corpo saturado de memória”. Assim surgiu a linha dramatúrgica do espetáculo: um soldado sozinho em uma guerra sem fim. Praticamente uma metáfora da vida artística. Sobretudo, neste país chamado Brasil.

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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