Por MIGUEL ARCANJO PRADO
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Trata-se de uma das peças mais amadas pelo público na história do teatro brasileiro. Nos palcos e cinema, Gloria Pires, Susana Vieira e Patricya Travassos já brilharam em adaptações de A Partilha, famoso texto de Miguel Falabella. Mais de 30 anos após a primeira montagem, a atriz Laura Proença celebra estar no elenco da leitura digital que a peça terá em 28 de setembro, às 21h, pela Sympla, sob direção de Stella Maria Rodrigues. Laura interpreta Selma, uma das quatro irmãs, que são interpretadas por Totia Meireles, Helga Nemetik e Roberta Gualda. Após anos afastadas, elas se reúnem no velório da mãe, onde os conflitos familiares afloram.
“A profundidade da Selma vai além do que ela nos mostra. Uma mulher insatisfeita com a sua vida, conservadora, ranzinza, mas que com o passar da peça você vai se apaixonando por ela , sabe? Uma personagem incrível e que eu estou amando fazer e dividir a cena com as minhas ‘irmãs’ maravilhosas Totia, Helga e Roberta”, afirma Laura Proença ao Blog do Arcanjo. A apresentação faz parte do projeto Alimentando a Alma, que, uma vez por mês, vai revisitar textos brasileiros que marcaram época.
Laura Proença encarna mulheres famosas no Instagram
Além da peça A Partilha, Laura Proença, que já esteve no elenco de novelas como Duas Caras, ainda criou na quarentena o projeto Mulheres em Mim, no qual homenageia artistas icônicas em seu Instagram (@lauraproencaatriz). Mulheres como Elke Maravilha, Xuxa, Brigitte Bardot, Carmen Miranda e Madonna já foram representadas pela artista.
“Falamos sobre essas potências femininas com histórias de sucesso e também de dramas e lutas. Fazemos uma grande pesquisa sobre a homenageada, com caracterização e interpretação. Nos stories, falo um pouco sobre sua vida, além de um pequeno texto e fotos no feed. É maravilhoso, pois mostra a capacidade de adaptação e a força da mulher”, conta. “Construo uma história de vida, baseada nas informações que o autor me fornece e seu passado. Uso também minha intuição de como essa personagem evolui como indivíduo na história: suas nuances, por exemplo, e características físicas e psicológicas”, conclui.
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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