Maíra Baldaia e Amorina se unem em dois singles, Tempoiô e Nova Cor
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Cantoras de destaque na nova cena afropop mineira, Maíra Baldaia e Amorina acabam de lançar dois singles juntas, Tempoiô e Nova Cor, no projeto ReVOAda, sob direção de Débora Costa.
Ambas são destaques da nova cena da música brasileira surgida em Minas Gerais, ao lado de nomes como Marina Sena, Raphael Sales, Gustavito, Luiz Gabriel Lopes, Marcelo Veronez e Bia Nogueira, entre outros. Maíra Baldaia, inclusive, foi selecionada no último Edital Natura Musical.
ReVOAda
ReVOAda é um Projeto de formação conduzido por Amorina, Débora Costa e Maíra Baldaia que atendeu a 16 artistas iniciantes nos processos de formação depercussão, canto e teatro que culminou no Espetáculo Virtual ReVOAda, o primeiro projeto profissional de muitos deles.
Além da participação dos músicos Thiago Quintino (teclado) e Camila Menezes (violão, baixo e guitarra) as canções contam com a atuação dos próprios alunos do projeto na percussão e canto.
MAÍRA BALDAIA
Maíra Baldaia é cantautora, atriz e diretora de comunicação. Considerada uma das representantes da boa e nova safra de cantautores do Brasil, apresenta a enunciação feminina e afro pop mineira como grandes forças em seu trabalho criativo. A faixa “INSUBMISSA”, que ganhou videoclipe em 2017 e versão ao vivo com participação de Luedji Luna em 2018 é um dos destaques de “MAIS” (DVD/ 2018) e “POENTE e Outras
Paisagens” (CD/ 2016). Artista inquieta e versátil, Maíra Baldaia lançou em 2020 o single/ clipe “TEMPOIÔ” e as faixas/ clipes “SÓ POR UM INSTANTE REMIX-SE”, “NEGRA RIMA REMIX- SE” (com participação de Laura Sette), “POROROCA REMIX-SE” que fazem parte do EP
“REMIX-SE”. Atualmente trabalha na pré-produção do seu próximo álbum “OBÍ”, que será realizado com incentivo da Natura Musical.
AMORINA
Amorina é cantora, compositora e produtora da cena feminina de autoras. Feminista, negra e LGBTQIA+ a artista é uma das idealizadoras da “Mostra Mulheres Criando” e do “Sonora – Festival Internacional de Compositoras”, maior festival de música feminina do mundo.
IPALỌLỌ, segundo álbum solo da cantora e compositora mineira Amorina traz uma sonoridade afro-pop-eletrônica e começou a ser lançado em 2020. Mesmo antes de seu lançamento oficial o disco já vem recebendo atenção diferenciada: Teve pré-estreia na SIM São Paulo 2019 (antes mesmo da gravação que aconteceu em dezembro de 2019) nas noite Sonora e na noite IMuNe, cujo os focos eram mostrar um recorte da nova
música feminina e negra de Minas Gerais respectivamente; A Artista acaba de participar da abertura do Festival IMuNe (Instante da Música Negra) que contou com nomes como Djonga e Elza Soares em seu Line UP. SOLIDÃO E TEMPO (2017), primeiro disco solo da artista,
combinou música e imagem, em um álbum visual e abriu espaço para sua primeira turnê internacional em Buenos Aires, na Argentina. A artista liderou por quase 10 anos a banda Chuva a Granel cujo EP “No Ar, Dentro da Caixa” (2014), que foi indicado como um dos destaques de 2015 pela Folha de S. Paulo e pelo aplicativo de streaming musical Deezer como revelação do ano, ao lado de nomes como Mahmundi.
DÉBORA COSTA
Percussionista que integra diversos projetos importantes da atual cena musical mineira, produtora musical e educadora musical. Iniciou sua formação musical aos 13 anos no Bloco Oficina Tambolelê e no Grupo Xicas da Silva, onde atualmente é coordenadora de estudos rítmicos. Trabalha com oficinas de percussão desde 2008 e, através do projeto “SoliBrasil”, ministrou oficinas em diversas escolas do norte da França. Como percussionista acompanha e acompanhou os artistas: Jaime Alem, com quem esteve em turnê em Portugal, Nair Cândida, Sérgio Pererê, Maurício Tizumba, Maíra Baldaia, Bia Nogueira, Nath Rodrigues, Marina Araújo, além do cantor e compositor norte-americano Cris Gunther, entre outros artistas.
Tocando e atuando integra o elenco dos musicais: Clara Negra da Cia Burlantins, Show Musical Rosário, Elekô e Madame Satã do Grupo dos Dez. Este último indicado e contemplado em vários prêmios do teatro nacional. Na forte cena do carnaval belo-horizontino integra os blocos Então Brilha, É o Amô, Bloco Oficina Tambolelê e Luz de Tiêta e Pele Preta. Gravou os discos e DVD’s: CD “A Barranqueira” de Priscila Magella, “DVD Chama Chuva 15 anos”, CD “Do Alto do Morro” de Marquim D’Morais, CD “Poente e outras Paisagens” de Maíra Baldaia, CD “Amago” de Octávio Cardozzo, CD “Diversa” de Bia Nogueira.
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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