Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Pantanal entra em nova fase. No capítulo desta terça-feira, dia 12 de abril, 20 anos se passam, novas histórias se iniciam e outras ganham continuidade no Pantanal, protagonista desta trama épica.
José Leôncio (Marcos Palmeira) é agora um homem de muitas posses, com terras em diversas regiões do Brasil. Foi ao lado de Filó (Dira Paes) e Tadeu (José Loreto) que ele viu seus negócios crescerem, mas foi com o pensamento em Jove (Jesuíta Barbosa) que enriqueceu, com o desejo de garantir ao filho dinheiro suficiente para os estudos.
Ele ainda acredita que este herdeiro, com todo seu conhecimento de quem vive na cidade e tem acesso “às melhores escolas”, como disse seu sogro Antero (Leopoldo Pacheco), pode, um dia, comandar toda essa lida. Jove cresce no Rio de Janeiro distante da mãe, Madeleine (Karine Teles), embora morem na mesma casa.
Ele é próximo de sua tia, Irma (Camila Morgado), com quem mantém uma relação bastante afetuosa. Percebendo que o filho se afasta cada vez mais, e preocupada com seu futuro, pois o caminho que percorreu é bem diferente do que está no imaginário de José Leôncio – ele não quer nada com estudos e com trabalho –, Madeleine leva Jove para se consultar com Gustavo (Caco Ciocler), sem mencionar ao filho que o psicanalista é um antigo namorado, o que deixa Irma e até mesmo Mariana (Selma Egrei) abismadas.
Jove cresce com a crença de que o pai é morto, e descobre que ele está vivo somente quando já é adulto, com a ajuda de sua amiga – e algo mais – Nayara (Victoria Rossetti). O rapaz é tão próximo de Irma e tão distante de Madeleine, que é a tia quem ele procura diante da descoberta. E é ela quem o incentiva a buscar contato com o pai.
Mas pouco antes de Jove, quem chega ao Pantanal é Guta (Julia Dalavia). A menina, que estuda em São Paulo, é filha de Tenório (Murilo Benício) e Maria (Isabel Teixeira), os novos vizinhos de José Leôncio. Ao chegar na fazenda de seu pai, é recebida por Alcides (Juliano Cazarré) que, sem saber quem ela é, fica indignado com a audácia da menina ao invadir uma propriedade privada.
Logo em seguida ele descobre que se trata da filha do patrão. E é justamente esse jeito independente e decidido de Guta que faz com que ele se interesse por ela. Guta vai querer conhecer a região e Alcides irá levá-la para cima e para baixo. Se na fazenda de Tenório sobra tempo para que Alcides fique como motorista de Guta, na fazenda de José Leôncio o trabalho é volumoso e são necessários diversos peões para dar conta do recado.
Tibério (Guito) e Levi (Leandro Lima), entre outros, além de Trindade (Gabriel Sater), que chega por último, mas que se torna essencial na fazenda. Perto dali, Juma (Alanis Guillen) segue a vida na tapera ao lado de Muda (Bella Campos).
Após a morte de seus pais, Muda é a única companhia que lhe resta. Sem saber que a moça está ali para dar fim à sua vida e cumprir seu plano de “justiça”, como costuma dizer, Juma se aproxima dela e cria um afeto como se Muda fosse uma irmã. Resta saber se esse sentimento é correspondido.
Outros personagens da primeira fase seguem na história, como Eugênio (Almir Sater) e Velho do Rio (Osmar Prado); e novos chegam à novela no desenrolar das tramas, como Zefa (Paula Barbosa); a segunda família de Tenório – Zuleica (Aline Borges), Marcelo (Lucas Leto), Renato (Gabriel Santana) e Roberto (Cauê Campos) –; José Lucas de Nada (Irandhir Santos) e Zaquieu (Silvero Pereira). Para saber mais sobre eles, aguarde cenas dos próximos capítulos.
Pantanal é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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