Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Membro do time dos grandes nomes da nova música mineira, Marcelo Veronez ganha especial na Rede Minas de Televisão com seu show atual, Como Se Não Tivesse Acontecido Nada.
A nova turnê, na qual navega por repertório eclético, estreou em novembro de 2021 com sucesso em São Paulo, na Sala Alberto Guzik da SP Escola de Teatro, e realizou apresentação na capital mineira em 5 de maio último, no Teatro Sesiminas.
Este show foi gravado e será transmitido no programa Hypershow, com apresentação de Luiz Flávio Lima, neste sábado, 14 de maio, às 16h, com reprise no domingo, 15, às 19h.
O show contou com participação de Carô Rennó, do Trio Caffeinne, em Miss Sueter. “A gente faz um número meio Cauby e Angela Maria”, adianta.
Veronez ainda apresentou seu mais novo single, Hora de Partir, de Milena Torres, canção que já é sucesso na programação da Rádio Inconfidência FM, mais tradicional emissora radiofônica de Minas Gerais.
“O show também estará no canal do YouTube da Rede Minas e poderá ser visto em qualquer lugar do mundo”, avisa o artista.
“COMO SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NADA traz reflexões sobre a sensação de continuidade da ‘vida normal’ apesar dos absurdos diários e cotidianos, sobre
as repetições de discursos através dos tempos e algumas ideias que apontam para algo luminoso dentro desse contexto contemporâneo de falências das utopias e esperanças”, diz o cantor.
“Esse algo luminoso é projetado através de uma dramaturgia musical que bebe em fontes da música brasileira dos anos 1970, impregnada de atualidade, e que
se mistura a uma saga/viagem inspirada na minha própria história, evocando rios, estradas de chão, grandes avenidas, memórias, deslocamentos e caminhadas de
quem faz o trajeto roça – cidade e encontra na cidade o seu lugar de artista”, pontua.
“É importante lembrar que esse trabalho começou a ser pensado e até fez algumas primeiras apresentações ainda em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o que o torna, infelizmente, um tanto profético”, reflete Veronez.
COMO SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NADA é um show discurso, cheio de referências ao rock, à canção popular debochada, de luta e de exílio e à música de cabaré. São muitas camadas que pretendem iluminar e embaralhar os pensamentos de quem estiver em estado de atenção a tudo que for contra a normalização da barbárie.
Marcelo Veronez
cantor
Como Se Não Tivesse Acontecido Nada
Repertório
Hora de Partir – Milena Torres
Narciso – Milena Torres
Notícias do Brasil – Milton Nascimento/Fernando Brant
Triste Horizonte – Carlos Drummond de Andrade
Extra II (Rock do Segurança) – Gilberto Gil
O coelho – Idylla Silmarovi
Paranóia Cromada – Marku Ribas
Roendo as Unhas – Paulinho da Viola
Trem do Pantanal – Paulo Simões/Geraldo Rocca
Três Travestis – Caetano Veloso
Miss Sueter – João Bosco/Aldir Blanc
Hino de Duran – Chico Buarque
Como se não Tivesse Acontecido Nada – Ricardo
Guinsburg/Miguel Paiva
Havana Lied – Bertold Brecht/Kurt Weill/Cacá Rosset
Movimento dos Barcos – Jards Macalé
A terceira força – Roberto Carlos/Erasmo Carlos
Pássaro Proibido – Caetano Veloso
Ficha técnica
Criação e direção geral: Marcelo Veronez
Direção musical: Pedro Fonseca e Yuri Vellasco
Direção de cena: Rafael Bacelar
Iluminação: Marina Arthuzzi e Akner Gustavson
Técnico de maquinaria: Sabará Orlan
Operador de Projeção: David Maurity
Figurino: Clarice Rena
Assessoria de imprensa: Floriano Comunicação
Produção: Paulinha Pimenta e Yasmine Rodrigues
Banda
Voz: Marcelo Veronez
Baixo: Pedro Fonseca
Bateria e percussão: Yuri Vellasco
Viola Caipira: Letícia Leal
Acordeom e teclado: Sarah Assis
Piano e teclado: Davi Fonseca
Participação especial: Carô Rennó
Locução radiofônica: Marina Viana
Agradecimentos especiais: Equipe do Teatro Sesiminas,
Paloma Parentoni, O trajeto do afeto, Cobre Brechó, Abigail
Brechó, Kiko Klaus, Cláudio Moraleida e João Cabral
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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