Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Os fãs da diva pop Beyoncé estão em êxtase com o lançamento do já comentadíssimo projeto musical da cantora norte-americana. O sétimo álbum de estúdio da musa de 40, intitulado Renaissance está disponível mundialmente, em todas as principais plataformas de streaming.
Um detalhe curioso é que o projeto surge sem recursos visuais, dando aos ouvintes a oportunidade de serem ilimitados em sua jornada de escuta expansiva. É uma chance novamente de ser ouvinte e não espectador, enquanto aprecia cada joia da produção.
Arte em tempos de pandemia
Renaissance foi o álbum mais esperado do ano, já que Beyoncé mudou de marcha e notificou seus fãs sobre novas músicas em 15 de junho por meio de uma atualização em sua biografia nas redes sociais, “act i Renaissance 29 de julho”.
Criar este álbum me permitiu um lugar para sonhar e encontrar uma fuga durante um período assustador para o mundo. Me fez sentir livre e aventureira em uma época em que quase ninguém estava se movendo.
Beyoncé
Cantora
Single já virou hit
Beyoncé continuou o lançamento não convencional com o primeiro single do álbum, Break My Soul, que chegou à meia-noite no solstício de verão do hemisfério norte. Instantaneamente viciante com uma batida pulsante, com letras que incitam os ouvintes a reivindicar alegria e “liberar o movimento”. O single, um sucesso mundial, foi chamado de música do verão (no hemisfério norte) e um hino para esta geração.
“Minha intenção era criar um lugar seguro, um lugar sem julgamento. Um lugar para ser livre de perfeccionismo e pensamento excessivo. Um lugar para gritar, soltar, sentir liberdade. Foi uma bela jornada de exploração”, avalia a cantora.
A magia do novo trabalho também está nos vocais crescentes de Beyoncé, ricos, cheios de alma, às vezes, vulneráveis e carregados de paixão e propósito. E se expande sobre letras memoráveis que são ousadas, animadas, urgentes e categoricamente oportunas.
Colaborou Michele Marreira