Livro de Renato Vieira traz fala de Manoel Barenbein com bastidores da Tropicália
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Manoel Barenbein é nome que deve ser reverenciado na história da música brasileira. Afinal, foi o produtor responsável por todos os discos da Tropicália, movimento que sacudiu a cultura nacional no final da década de 1960, consolidando nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa.
As histórias contadas pela boca deste grande personagem agora estão condensadas no livro O Produtor da Tropicália – Manoel Barenbein e Os Álbuns de um Movimento Revolucionário (Editora Garota FM Books), de Renato Vieira.
Para ser publicado, o livro faz campanha de financiamento coletivo, que vai até setembro. Colabore!
O livro ainda celebra o trio de oitentões da Tropicália: Gil, em 26 de junho, Caetano, em 7 de agosto, e Manoel, em 7 de setembro.
Fico muito feliz de poder falar desses discos que produzi. Muito humildemente, eles são históricos. Devo muito aos artistas com quem trabalhei e este livro também é uma forma de agradecer a todos eles.
Manoel Barenbein
produtor musical da Tropicália
A autoria é do jornalista perspicaz e obsessivo pesquisador musical Renato Vieira, um dos bastiões da resistência no jornalismo cultural. Ele fala sobre a importância de jogar holofote a um nome tão importante quanto Manoel Barenbein.
Manoel Barenbein sempre gostou de estar nos bastidores. Ele acredita que o holofote tem que ser do artista. Graças à compreensão de Barenbein, esses artistas se sentiram livres para criar. Ele estimulava isso. No livro Verdade Tropical, por exemplo, Caetano Veloso disse que Barenbein comprou a briga dos tropicalistas com carinho e determinação.
Renato Vieira
escritor, jornalista e pesquisador musical
Prefácio de Gil
Com prefácio assinado por Gilberto Gil, o livro O Produtor da Tropicália – Manoel Barenbein e Os Álbuns de um Movimento Revolucionário é baseado no podcast de mesmo nome que foi ao ar pela série Discoteca Básica, no qual Barenbein deu detalhes preciosos da convivência criativa íntima com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa, João Gilberto, Jorge Ben, Mutantes, Maria Bethânia, Erasmo Carlos, Nara Leão, Rogério Duprat, Ronnie Von, Claudette Soares e Jair Rodrigues.
Na faixa
Manoel Barenbein é citado em várias faixas dos álbuns que produziu. No disco De Noite Na Cama, por exemplo, Erasmo Carlos solta um “Viva o Mané!”. Em Oba, Lá Vem Ela, Jorge Ben fala ao final “Está acabando, Manoel, e eu estou de olho nela!”.
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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