Zahy Tentehar, vencedora do Prêmio Shell, celebra sucesso de Azira’i: “Tradição indígena é teatral” – Entrevista do Arcanjo
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Ela é a primeira atriz indígena da história a receber o Prêmio Shell de Teatro de Melhor Atriz. Seu nome é Zahy Tentehar. A premiação é fruto de sua tocante performance em Azira’i, espetáculo que vem trazendo dias felizes à artista.
Ao receber a honraria, no tradicional palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, na última terça, 12, Zahy discursou: “Sei que não é muito comum ver gente como eu por aqui. Mas agora começa uma nova história”. Foi ovacionada.
No dia seguinte, ainda sob impacto, a maranhense de 34 anos nascida na reserva indígena Cana Brava confidenciou ao jornalista Sandoval Matheus, do Festival de Curitiba: “Estou muito mexida, nem sei explicar muito bem o que estou sentindo. Eu chorei muito. Na hora, demorei pra chegar até o palco, porque quis tirar a sandália, o salto. Eu precisava pisar no chão, me sentir firme no chão. Quando fui indicada, eu não fazia ideia do significado do Prêmio Shell. Hoje, eu entendo a dimensão. Agora, espero que as portas se abram e os caminhos se alarguem pra outros indígenas”.
No último fim de semana, Zahy Tentehar estreou seu premiado solo em São Paulo, Azira’i no Sesc Ipiranga — o espetáculo também participa do Festival de Curitiba, nos dias 6 e 7 de abril, no Teatro da Reitoria.
A montagem autobiográfica é dirigida por Denise Stutz e Duda Rios, sob produção da Sarau Cultura Brasileira. Duda também fez a dramaturgia com Zahy, que homenageia a mãe da atriz, que dá título à obra, e traz para o palco o convívio das duas, em uma emocionante simbiose. A peça também recebeu o Prêmio Shell de Melhor Iluminação, para Ana Luzia Molinari.
Zahy, que estará em No Rancho Fundo, próxima novela das 18 da Globo, recebeu com exclusividade o jornalista Miguel Arcanjo Prado nos bastidores do teatro do Sesc Ipiranga para falar sobre este momento tão marcante em sua trajetória nesta Entrevista do Arcanjo. Leia a seguir.
Miguel Arcanjo Prado – Como é essa chegada do espetáculo a São Paulo, após o sucesso no Rio?
Zahy Tentehar – Olha, eu vim mais curiosa do que criando expectativas. Deu um pouquinho de medo também, né? Porque no Rio também a gente não esperava tanta repercussão. Confesso que não pensava nessa grandiosidade que o espetáculo se tornou. A gente não foi pensando nas consequências, a gente só pensou em fazer o espetáculo. E tudo o que tem acontecido é uma grande surpresa. Estou tentando entender também tudo isso. A gente fez a peça em Recife, e foi um alvoroço, até porque o espetáculo tem uma linguagem muito nordestina. No Rio já era assim também. Agora, estou curiosa para saber o que vai rolar nessa temporada paulistana.
Miguel Arcanjo Prado – Você mora no Rio?
Zahy Tentehar – Sim, em Copacabana. Cheguei no Rio em 2010. Já estou há catorze anos lá dos meus 34 anos de vida.
Miguel Arcanjo Prado – Todo esse sucesso da peça é fruto da verdade que sua peça tem. Eu me emocionei muito assistindo. Como você consegue dosar tudo isso no palco, sua vida e a coisa técnica da atriz?
Zahy Tentehar – Eu tenho dito, e cada vez mais eu tenho me certificado disso, de que eu já era atriz mesmo antes de eu pensar em atuar num palco de teatro, porque os povos indígenas, os povos originários do nosso país, eles são genuinamente atores, né? A teatralidade está nos nossos rituais, nos nossos cantos. A nossa tradição é teatral. Já estava na minha veia, eu já era atriz desde que me entendi por gente. Então, quando eu chego na cidade que eu me deparo com esse formato de teatro comercial, que é o diferente da teatralidade que eu fazia parte. Então, quando eu chego nesse outro formato, eu vou me deparando com algumas técnicas de que eu preciso me apropriar para que as pessoas também possam compreender essa outra linguagem de teatro que eu trago, essa outra teatralidade. Então, é uma junção das duas, uma não exclui a outra. Elas negociam-se entre si e que eu acho que o resultado do espetáculo é muito sobre isso. Sobre a teatralidade genuína que há em nós, que há em mim. É uma busca constante essa dosagem, eu não tenho uma resposta concreta sobre como eu faço, eu só faço.
Miguel Arcanjo Prado – Zahy, seu espetáculo é universal, porque conversa com qualquer um que teve mãe ou que tem mãe, de uma forma muito profunda. Porque é o laço mais forte que qualquer ser humano vai ter na vida. Você reencontrou mais sua mãe fazendo esse espetáculo e, ao fazê-lo, você se reconecta de novo com ela?
Zahy Tentehar – A minha mãe, ela sempre esteve comigo, ela sempre está comigo mesmo depois que ela partiu, né? Então, fazer esse espetáculo é algo tão genuíno para mim. Minha mãe foi, é e vai continuar sempre sendo a minha maior inspiração. Eu me percebo a minha mãe, eu me vejo a minha mãe. Assim como ela passou a herança dela para mim, que é o conhecimento dela, a voz dela, a forma de como ela tocava as pessoas, eu sei que eu tenho isso. É uma outra linguagem. Eu fui evoluindo, desenvolvendo, me apropriando dessas técnicas daqui da cidade e trazendo tudo isso para usar a meu favor, o meu favor, a favor da minha cultura, a favor da minha mãe. Então, a minha mãe também está falando através de mim. Ela está aqui no palco. Eu não estou sozinha, eu nunca estive aqui sozinha nesse palco. E essa era a ideia desde o início. Poder trazer os trejeitos da minha mãe, a voz da minha mãe, isso para mim é a teatralidade mais genuína que pode existir, assim, e não sei muito o que dizer sobre isso. E sim, é uma relação que é universal. Essa era a ideia desde sempre. Eu não queria falar da minha relação com a minha mãe, mas da relação nossa com as nossas mães, com nós enquanto a nossa mãe natureza também. Então, tudo é mãe para a gente. Eu entendo que tudo é mãe, tudo, até o teatro é mãe. A cadeira que a gente senta, que abraça a gente é mãe. Qual o tipo de vínculo que você cria com a sua mãe? Qual o tipo de mãe você construiu? Então a peça também é sobre isso. A minha vontade era já de que as pessoas pudessem sentir-se perto de suas mães, se reconectarem com suas mães.
Miguel Arcanjo Prado – Sua mãe, com certeza, tem peso nesse sucesso. Onde ela estiver está trabalhando por você, pelo seu sucesso, porque tudo está acontecendo de um jeito muito lindo.
Zahy Tentehar – Com certeza ela está sempre comigo.
Miguel Arcanjo Prado – E sua peça surge após muita luta de seus antepassados por um espaço na sociedade, no teatro, como foi também com a comunidade negra. De conseguir fazer parte da programação de grandes espaços culturais, ser premiado. Então, quando você sobe no palco, e vai subir também no Festival de Curitiba, o maior festival de teatro da América Latina, você se sente representando sua comunidade, contando a história de muita gente que lutou para que hoje você tivesse esse palco?
Zahy Tentehar – Tenho muita consciência disso, e sou grata por eu, pelo meu corpo, pela minha voz estarem nesse lugar, nesse palco, fazendo isso. Eu não gosto da palavra representar, eu gosto da palavra apresentar. Porque a gente está apresentando a nossa cultura pra nós mesmos, já que a gente desconhece a nossa própria cultura. A gente não tem conhecimento. Estou falando a gente porque eu também faço parte dessa sociedade que está fora da aldeia, que está fora dos quilombos, né? A gente é jogado dentro desse jogo e a gente precisa jogar, né? E eu sei que você entende isso, Miguel Arcanjo. Então, pra aprender a jogar, a gente também vai tendo que dosar o que eu posso jogar, até que ponto eu posso jogar, até que ponto eu também preciso negociar. Algumas coisas são inegociáveis, outras a gente precisa negociar. E é nessa que eu estou negociando. Estou negociando com o sistema, estou negociando com as linguagens. É um diálogo. E eu venho muito brigando, batalhando e dizendo para as pessoas que eu não quero que ninguém me chame porque eu sou indígena, não quero que ninguém me use para preencher cota, me colocar numa vaga. Eu acho muito importante as cotas, não estou desmerecendo as cotas, mas é que, para mim, é quase como se eu estivesse desmerecendo o meu talento, a minha capacidade criativa, o meu trabalho que é potente, quase que desmerecendo minha trajetória se viro apenas “a atriz indígena”. A Zahy é é uma atriz, ela tem potencialidades únicas que são só delas e ela é indígena, mas que a palavra indígena não venha antes, porque isso, para mim, está desmerecendo, desvalorizando todas as minhas capacidades artísticas, intelectualidade e tudo isso. Então, a minha luta sempre foi essa de que as pessoas me reconheçam assim pelo meu talento e que o meu corpo já é indígena. A minha voz já é indígena. Isso vai estar estampado. Nesse trabalho está estampada minha cultura, minha ancestralidade, minha espiritualidade, meu rosto, meu corpo, as minhas ações, tudo está estampado aqui. Estou falando muito mais da minha cultura, do meu povo. Precisam entender que que viemos mais do que só para ocupar uma vaga, porque agora eles são obrigados a nos colocarem para ocupar esses lugares. O que precisam entender é que não dá mais para contar a história sem a gente, né?
Miguel Arcanjo Prado – Eu concordo com o que você falou, porque eu também não gosto quando me reduzem a um “jornalista negro”. Eu sou um grande jornalista cultural. E ponto. E que bom que eu também sou negro. Porque ninguém fala, por exemplo, um “fotógrafo branco” ou “uma atriz branca”. Por que com a gente tem de vir a etnia antes? Porque se for assim, então, todo mundo vai ter que colocar etnia também, né? Bom, voltando pra peça, você mantém sua língua materna em cena e sem tradução. Aliás, é a lingua brasileira de fato, a indígena, porque essa que estamos falando é uma língua vinda da Europa. Como foi essa decisão? Foi o que era inegociável?
Zahy Tentehar – Isso pra mim, falar minha língua em cena, posso dizer que entrava nos assuntos não negociáveis. Porque eu já venho já falando em outros trabalhos meus essa língua que estamos falando agora. O Duda e a Denise, que são os meus diretores muito sensíveis, me ajudaram a entender como a gente poderia fazer isso. Eu falei, eu quero falar a língua que as pessoas não possam entender, mas que elas vão entender. Você entendeu tudo, né?
Miguel Arcanjo Prado – Entendi.
Zahy Tentehar – Você estava aqui, entendeu tudo. Isso é para a minha coisa mais linda que tem. Entendeu porque é nós, entendeu? Entendeu porque é daqui, né? A gente tem tanto prazer em aprender as línguas de fora. A gente se acha quando a gente fala inglês. Por que que uma língua originária não é valorizada? Por que que uma língua originária é a estrangeira? A língua que eu estou falando aqui, que é a minha língua, a minha primeira língua, é considerada uma língua. E é uma língua do Brasil. Isso pra mim era inegociável. E os meus diretores também encontraram comigo, o que eu acho mais lindo, um jeito para que isso pudesse acontecer. E aconteceu. Isso pra mim é o meu maior prazer. E também, para mim, é a forma mais honesta de eu poder valorizar o meu povo, de eu poder dizer assim: as pessoas têm que ouvir a nossa língua e se orgulhar.
Miguel Arcanjo Prado – E você coloca o público para falar junto.
Zahy Tentehar – Quando você se percebe falando essa língua, imagino que deve ser uma sensação muito boa.
Miguel Arcanjo Prado – É uma sensação maravilhosa, você traz pra gente, né?
Zahy Tentehar – É isso, vou te ensinar a falar, vem comigo! E não tem uma coisa de ‘eu vou te obrigar’. É no amor. Eu não quero fazer com vocês, obrigar vocês a falar, como vocês fizeram comigo, porque eu fui obrigada a ter que falar a língua portuguesa, para eu poder viver nessa sociedade, para eu poder estar aqui, conversando nessa entrevista. Eu tive que aprender essa outra língua. Eu não queria fazer o reverso, obrigar vocês a aprenderem. Eu queria ensinar com amor e que vocês sentissem prazer de falar essa outra língua. Então, quando eu vejo vocês falando aqui, eu me emociono. Eu fico, uau, consegui isso. Deu certo.
Miguel Arcanjo Prado – Você vai para o Festival de Curitiba agora em abril. Tem planos de levar a peça para fora do país, porque vejo muito potencial internacional neste trabalho.
Zahy Tentehar – Eu quero sim, como eu falo no espetáculo, meu filho agora está morando na Inglaterra com o pai dele, meu filho é uma criança autista e ele é não verbal, não fala ainda, então agora ele está começando a falar algumas palavrinhas e essa coisa sensorial que a gente trabalhou no espetáculo é muito sobre isso também, é muito herança da minha família. Meus pais ficaram cegos, meu tio é cego desde pequenininho, meu filho que é autista não verbal.
Miguel Arcanjo Prado – Ele tem quantos anos?
Zahy Tentehar – Seis anos.
Miguel Arcanjo Prado – Você foi por um caminho sensorial.
Zahy Tentehar – Isso também foi algo que eu queria também que existisse nesse espetáculo, que era uma coisa mais sensorial. Você enxergar sem ser com os olhos, imaginar, ter uma visão imaginativa. Você poder imaginar que você está numa aldeia, que tem uma árvore aqui, tem uns cachorros ali espalhados pelo quintal. Então a gente flerta com essa sensorialidade de fazer com que o público possa imaginar. Usar esses outros sentidos nossos que estão tão domesticados por esse sistema. Tipo, nossa visão está domesticada, nossas sensações, a pele. Está tudo muito domesticado, nós somos domesticados. Então eu tenho muita vontade que esse espetáculo viaje o mundo. Também, modéstia parte, eu sinto que tem muito potencial mesmo, como você falou.
Miguel Arcanjo Prado – Você é uma grande atriz.
Zahy Tentehar – Muito obrigada, Miguel. Quero poder fazer esse espetáculo em outros países, também vai ser muito prazeroso porque é uma linguagem que é muito distinta. Eu acho aqui no Brasil já acho que é bem diferente, imagina lá fora. Acho que vai ser um impacto.
Miguel Arcanjo Prado – E o que mais vem por aí? Vi que você está na próxima novela das 18h da Globo, No Rancho Fundo.
Zahy Tentehar – Eu começo a gravar a novela das seis agora, No Rancho Fundo. Começo a gravar esse mês, final do mês por aí. É minha primeira novela. Ainda não posso falar nada sobre a personagem. Também vou ser diretora e atriz de uma nova adaptação do Macunaíma para os cinemas. A gente começa a gravar no início do ano que vem, depois que eu terminar de gravar a novela. E tem outros projetos também que não posso falar. Ah, também vou gravar Falas da Terra, especial da Globo que vai ser transmitido em abril. Começa a gravar semana que vem.
Zahy Tentehar por Duda Rios, diretor de Azira’i
Eu nunca trabalhei com uma pessoa que tivesse uma ordem de pensamento, uma ordenação de pensamento tão diferentes da minha. E eu acho que o processo dela é muito maravilhoso. A Zahy Tentehar é uma atriz que me exige muita atenção. Atenção para como eu me comunico com ela e faço para ela chegar em lugares que eu já conheço que ela chega. Eu sabia da potência dela. Ela é uma atriz de uma potência transbordante. E é lindo de ver. E eu sabia de uma coisa da Zahy, como sou palhaço, que é a vivência de palhaçaria, que trazia humor e leveza a ela. Então, ela é a atriz que vai dar tudo em uma tragédia extrema e pode mudar para a comédia num piscar de olhos. E isso é um presente pra qualquer diretor. Então, ela é isso pra mim: Zahy Tentehar é uma potência poética transbordante.
Duda Rios
diretor de Azira’i
Agradecemos Douglas Picchetti e Helô Cintra, da Pombo Correio Comunicação, e Andréa Alves e Leila Maria Moreno, da Sarau Cultura Brasileira.
Azira’i
São Paulo
Azira’i
Com Zahy Tentehar
Temporada: de 8 a 31 de março de 2024
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
Sessões extras: dias 23 e 30, sessões às 15h e 20h
Dia 22/3, sexta às 20h, a sessão contará com intérprete de libras
Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo
Ingressos: R$50,00 (inteira), R$25,00 (meia-entrada) e R$15,00 (credencial plena)
Vendas online em sescsp.org.br a partir do dia 27/2, às 17h e presencialmente nas unidades a partir do dia 28/2, às 17h
Capacidade: 200 lugares
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
Festival de Curitiba
Serviço: “Azira’i”
Mostra Lucia Camargo – 32º Festival de Curitiba
Datas: 6 de abril, às 20h30; 7 de abril, às 19h; 2024
Local: Teatro da Reitoria
Classificação: 12 anos
Duração: 90 min
Gênero: musical
Ficha técnica
Um solo de Zahy Tentehar
Dramaturgia: Zahy Tentehar e Duda Rios
Direção: Denise Stutz e Duda Rios
Direção de arte e design gráfico: Batman Zavareze
Trilha sonora original: Elísio Freitas
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
Figurinos: Carol Lobato
Direção de produção e produção artística: Andréa Alves e Leila Maria Moreno
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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