Por JUAN MANUEL TELLATEGUI
Especial para o Blog do Arcanjo*
“….a gente quer trazer um pouco da experiência de vida que deixa cicatrizes na gente”.
Marcelo Gomes
cineasta
Estou no lobby do Hotel Mabu, onde o aroma do café da manhã ainda paira no ar, misturando-se com os raios de sol que invadem o ambiente. É um outono particularmente caloroso para Curitiba, a capital paranaense. As madeiras robustas do mobiliário antigo banham-se em um âmbar alaranjado, criando uma atmosfera atemporal. De repente, ele chega. Sorridente e de óculos escuros, o renomado diretor de cinema brasileiro Marcelo Gomes faz sua entrada. Após as apresentações, preparamo-nos para uma conversa única. Eu, um ator e imigrante argentino que encontrou seu lar no Brasil há mais de uma década. Marcelo, prestes a compartilhar sua visão sobre Retrato de um certo Oriente, o filme de abertura exibido na icônica Ópera de Arame, um dos grandes destaques do 13º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. No papo com a imprensa e público, no dia seguinte à ovacionada sessão, um tema me instigou profundamente: a questão da alteridade. Por isso, fui convidado pelo Blog do Arcanjo a explorar esse tópico com Marcelo, através da lente de seu filme, em um bate-papo.
Nossa conversa flui cativante, permeada por reflexões sobre a importância da identidade, do pertencimento e de como a mudança de ambiente e cultura molda a identidade das pessoas. Marcelo compartilha sua perspectiva sobre o olhar do estrangeiro, ressaltando como o “ser imigrante” permite uma visão mais distanciada e fresca sobre a realidade. Ele menciona suas próprias experiências na Inglaterra e como essa perspectiva singular do estrangeiro enriqueceu sua narrativa cinematográfica, trazendo nuances únicas à sua arte. A conversa se aprofunda em temas como respeito às diferenças e a busca por um mundo mais pacífico e harmonioso. Marcelo expressa seu desejo por um mundo onde as diferenças culturais sejam celebradas, não segregadas. Compartilhamos a esperança de que o cinema e a arte possam ajudar a derrubar essas barreiras invisíveis e promover a empatia com a alteridade, com aquilo que é diferente de nós mesmos.
Leia a conversa a seguir.
Juan Manuel Tellategui – A alteridade perpassa seu filme Retrato de um Certo Oriente em diversos aspectos. Afinal, você aborda um tema tão caro quanto a migração – esse encontro de culturas e esse olhar atento às diferenças. Então, gostaria que você me contasse um pouco mais sobre como explorou essa questão.
Marcelo Gomes – Eu acho que nós fazemos filmes para tentar entender questões que não entendemos muito bem. As questões que entendemos muito bem, nós não precisamos fazer filme sobre elas. Eu divido as minhas investigações e impressões sobre o mundo com o espectador. Assim que decidi fazer cinema, eu me postulei para uma bolsa para o Consulado Britânico e eles me deram uma oportunidade de estudar cinema na Inglaterra. Eu nunca tinha deixado o Brasil. Eu era de Recife, no Nordeste do Brasil. Nunca quis sair do Brasil e eu tive, de um dia para o outro, morar no interior da Inglaterra. Nos anos 1990 não havia internet, era caro chamar pelo telefone. Então, passava de três de quatro meses sem nenhum tipo de comunicação com o Brasil.
Eu acho que nós fazemos filmes para tentar entender questões que não entendemos muito bem. As questões que entendemos muito bem, nós não precisamos fazer filme sobre elas.
Marcelo Gomes
cineasta
Juan Manuel Tellategui – Foi uma imersão em uma nova cultura?
Marcelo Gomes – Foi uma uma imersão completa numa cultura completamente diferente da minha. Então, foi um choque cultural para mim, inicialmente. Vivendo a cultura tropical no Recife, de repente estava lá no interior da Inglaterra. Então, o choque cultural existiu e precisei fazer uma adaptação muito grande. Você sente é um ser de fora. Eu me lembro que eu tinha que me registrar na Polícia, e o lugar que eu ia me registrar se chamava Aliens Departamet, “departamento dos alienígenas”. Eu era alienígena para aquelas pessoas, e elas eram também para mim.
Juan Manuel Tellategui – Ali, você era o estrangeiro.
Marcelo Gomes – Tive essa compreensão, essa experiência de viver como um estrangeiro. E o mais curioso é que depois desses dois anos, quando eu voltei para o Brasil, esse distanciamento da minha cultura me fez ver coisas que eu não via antes. Eu me lembro que quando eu estava na Inglaterra um dia estava conversando com um amigo meu inglês e ele perguntou: ‘No Brasil todo mundo fala como você fala?’. Eu respondi: ‘Como eu falo?’. E ele: ‘Com as mãos’. Eu descobri que eu não falava como os ingleses falam, mas de outra forma, uma corporalidade de outro jeito. Então, esse aspecto me interessou muito e, principalmente, porque a gente vive no mundo cheio de preconceitos: sobre religiões diferentes, sobre culturas diferentes, sobre línguas diferentes. E esse olhar para o outro que é diferente e esse respeito pelas diferenças vai fazer você destruir seus preconceitos. Eu acho que, se existe uma uma possibilidade de a gente acabar com o fanatismo e com preconceito é entender essa alteridade e praticá-la.
Juan Manuel Tellategui – Você falava da volta ao Brasil.
Marcelo Gomes – Então, uma coincidência muito grande aconteceu quando eu voltei para o Brasil. Eu fui visitar um tio-avô que eu não conhecia, e ele me contou da experiência que teve. quando conheceu um alemão que foi vender aspirinas no Nordeste do Brasil. Ele teve que conviver com esse alemão no início, eles tinham muitas discussões, porque não entendiam o jeito do outro ser, não entendia bem a língua e pouco a pouco eles foram desconstruindo esse preconceito, porque se construiu uma amizade. Eu falei para ele: ‘Eu quero fazer dessa história o meu primeiro filme’, porque é uma questão que me interessa muito. Eu acho que o olhar do estrangeiro tem muito que ensinar para a gente, quem a gente é. O olhar do outro que é diferente, e o respeito às diferenças. E aí vem meu primeiro filme: Cinema, Aspirinas e Urubus, de 2005.
Juan Manuel Tellategui – E o olhar estrangeiro também está em Retrato de um Certo Oriente.
Marcelo Gomes – Quando eu li o livro do Milton Hatoum, eu falei; ‘Nossa que experiência radical de alteridade!’. Você sair do Oriente Médio, aquele lugar seco, cheio de guerras e conflitos históricos, e chega na Amazônia, um mundo de águas. E como o Milton diz, é a última página do Gênesis, é um lugar que nunca vi, não houve nenhum tipo de civilização que conquistou aquilo, tem a população indígena autóctone de lá. Então, como é que foi esse encontro dessas pessoas do Oriente Médio com essa cultura, com essa paisagem geográfica? São temas que me interessam muito, são muito ricos de se explorar no cinema. Isso é muito importante para o mundo de hoje em dia, que a gente vive um lugar de ódio, em que você rejeita a opinião de um outro, porque que é diferente da sua. Rejeita o sotaque do outro, porque é diferente do seu. O Brasil teve muito isso, a Argentina viveu muito isso, o mundo tá vivendo muito isso, não existe mais o diálogo sobre pontos de vista diferentes, sobre visões de mundo diferente, existem conflitos em relação a isso.
Juan Manuel Tellategui – Há uma intolerância muito grande em relação às diferenças, como se o mundo tentasse homogeneizar tudo a partir de um viés único…
Marcelo Gomes – [complementando] … e você tem que aceitar aquilo como algo imposto. E eu fico muito feliz, porque quando acabou o filme, as pessoas falam é um filme que tem uma tragédia, mas existe uma possibilidade de convívio. E essa possibilidade de convívio é dada muito pela cultura indígena, pela cosmogonia indígena, que aceita a religião daquelas pessoas que estão chegando e também praticam a religião delas. Todas estão naquela arena, onde tem um muçulmano rezando, a católica rezando, os indígenas rezando, cada um com seus santos e todos vivendo pacificamente. Isso é o contrário que está existindo no Brasil, onde vem crescendo um ódio religioso muito forte, as religiões afro-brasileiras estão sendo muito perseguidas. E isso é muito triste, parece que o mundo está voltando para trás.
Juan Manuel Tellategui – E em relação a Retrato de um Certo Oriente, como foi esse convívio de alteridades, na própria experiência de fazer o filme?
Marcelo Gomes – Eu podia trazer atores brasileiros para fazer os papéis dos personagens árabes. Podia fazer, o filme todo ser falado em português, por que não? Mas eu decidi trazer os atores do Líbano para a Amazônia [Wafa’a Celine Halawi, Charbel Kamel, Kakaria AlKaakour] e convidar os atores amazônicos para fazer os papéis dos moradores da Amazônia. Veio a Rosa Peixoto, com toda a sua família, que fala o tucano que é uma língua indígena, e vieram os libaneses falando do árabe, e foi maravilhoso, porque o encontro que eu proponho no filme já aconteceu nos ensaios. Como a Rosa na conversa que tivemos com a imprensa aqui no Olhar de Cinema, o pai dela fez um ritual para acalmar a nossa atriz que estava chegando do Líbano no Brasil. Eu fiz o teste com ela a atriz libanesa Wafa’a Celine Halawi a distância, ela no Líbano, e eu no Brasil. Eu falei: ‘Você quer vir para o Brasil fazer um filme?’ Lógico que dá um certo medo. Quem é esse louco do diretor que está me chamando para fazer um filme no Brasil? Então, foi uma coisa muito linda essa compreensão dessa diferença e esse respeito que aconteceu já nos ensaios. Eu transpus essa energia do ensaio no filme, como a cena em que elas ficam brincando com os cabelos uma da outra, Rosa e Wafa’a, a Rosa contando que é uma tradição da tribo dela, e ela dizendo que também queria um cabelo grande. Isso que é bonito, essa relação que parece que hoje em dia é impossível.
Juan Manuel Tellategui – E isso se imprime muito bem no filme, numa certa espontaneidade que se dá no contato com o outro, com o diferente.
Marcelo Gomes – O Milton Hatoum falou uma coisa muito bonita, porque aqueles conflitos todos que você vê no filme, que estão dentro de um barco, no livro acontecem dentro de uma casa. Mas eu queria muito mostrar a transposição geográfica dos personagens, porque eu acho que quando você está no seu país, você é uma pessoa. Quando você vai para outro país, a sua personalidade muda, porque você é contaminado por tudo. Lógico que você traz sua cultura, mas é contaminado pela temperatura, pelas coisas que acontecem, pelo dia a dia. Então, eu queria fazer essa transposição geográfica. Então, transformei a casa de Emily num barco, a casa que cruza o Atlântico, e depois a casa que cruza os rios da Amazônia. Eu acho que era necessário, porque com isso você vê como os personagens vão se transformando em cada porto. E eles chegam já no Brasil diferentes, quer dizer, a pressão do Oriente Médio está ali, mas de alguma forma ou outra eles foram modificados por aquele lugar.
Juan Manuel Tellategui – Você tocou em um ponto interessante, Marcelo, essa noção de “lugar não-lugar” e de como nossa identidade é constantemente remodelada através do olhar do outro. Quando estamos em nossa terra natal, somos construídos por um contexto social, histórico e cultural bem definido. Nossos valores, crenças e comportamentos são moldados por esse ambiente. Mas, quando nos deslocamos para uma nova cultura, é o olhar do ‘outro’ que passa a nos definir.
Marcelo Gomes – Exato. E é maravilhoso, porque você vem com o frescor de um olhar novo. Eu me lembro quando eu estava na Inglaterra, na minha escola de cinema, quando a gente assistiu a um filme, todos os ingleses tinham um ponto de vista muito parecido e eles perguntaram: ‘E você Marcelo, o que é que você achou?’ E eu achava uma coisa completamente diferente deles. E eles eram muito curiosos em relação ao que eu achava de certos filmes, porque eu trago uma bagagem que é completamente diferente da deles. E ao mesmo tempo tem um frescor no olhar, que você vê aquilo de um distanciamento tão grande que você vê de outra forma. Por exemplo, Juan, o seu olhar sobre o Brasil nunca vai ser o olhar que o brasileiro tem sobre o Brasil. Porque você vê coisas e você descobre coisas. E eu às vezes perguntava meus amigos: ‘Por que isso?’ E eles não sabiam explicar, porque eles nunca se inteiraram que aquilo era uma coisa diferente, de tão internalizado que estava.
Juan Manuel Tellategui – E de que maneira você acha que sua experiência como estrangeiro permeou seu olhar como diretor neste filme?
Marcelo Gomes – Olha, por exemplo, no livro, não existe nada daquela parte da viagem, eles já estão na casa, tem os conflitos na casa, que são muito parecidos com os conflitos que estão no filme, mas no filme é na viagem que acontece. Eu acho que por essa minha experiência de ter sido estrangeiro também, quando eu li o livro eu fiquei imaginando: Como foi o primeiro contato desses árabes que saíram do Líbano para a Amazônia? Quais foram as primeiras palavras que eles trocaram? Quem foi a primeira pessoa que eles conheceram? No livro, a Emily já é amiga da Anastacia. Anastacia trabalhava na casa dela há 20 anos. Mas, eu fiquei pensando, como foi o primeiro encontro? Como é que foi Anastacia falando na língua tucano, uma língua que a Emily não conhecia? Como é que foi Anastacia rezando no quintal dela e conhecendo os santos católicos? Como é que foi esse olhar para isso? Isso me interessou muito e não estava no livro. Porque foi o que eu vivi, é experiência de vida e a gente quer trazer um pouco da experiência de vida que deixa cicatrizes na gente.
Juan Manuel Tellategui – Diante dos tempos turbulentos que vivemos, tanto no Brasil quanto no mundo, que reflexão você procura trazer por meio deste filme Retrato de um Certo Oriente?
Marcelo Gomes – Eu acho que é a questão da territorialidade, a mensagem é essa. Todas as pessoas do mundo, todas as nações, todas as culturas, elas precisam de um lugar para chamar de seu. O seu lugar, a sua terra. Seja lá no Oriente Médio, seja nas comunidades indígenas, no Brasil, que são expulsas das suas terras o tempo todo, e no Oriente Médio a mesma coisa. O mundo só vai ser um mundo pacífico e harmônico de se viver quando todas as pessoas tiverem um lugar para chamar de seu. Acabar essa questão de refúgio, de pessoas sem terra, sem lugar. Porque no filme ninguém tem lugar: a população indígena está sendo expulsa, os libaneses estão sendo expulsos da sua terra. O fotógrafo foi expulso da guerra na Europa. Todo mundo foi expulso de algum lugar por alguma contingência social e política. Eu acho que o que eu trago em Retrato de um Certo Oriente é isso: vamos viver pacificamente respeitando as diferenças, vamos dar terra para todas as pessoas, respeitando a terra de cada um.
Juan Manuel Tellategui é ator argentino imigrante residente em São Paulo, Brasil, com experiência em cinema, teatro e televisão. Entre Buenos Aires e São Paulo, atuou em mais de 13 filmes, 25 espetáculos e três séries com produções da Warner, Amazon Prime Video e Canal Brasil. É licenciado em Teatro e em História, com pós-graduação em Artes, Filosofia e Música. Siga @juantellategui
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*O ator argentino Juan Manuel Tellategui viajou a convite do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Agradecimento: Tip Mídia Curitiba.
Blog do Arcanjo adianta detalhes de Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes, nos cinemas em novembro de 2024
RETRATO DE UM CERTO ORIENTE
dir. Marcelo Gomes
BRASIL, Itália / 2024 / 92’
Elenco: Wafa’a Celine Halawi, Charbel Kamel, Zakaria Kaakour, Rosa Peixoto, Eros Galbiati e Tuna Dwek.
Ficha técnica
Direção: Marcelo Gomes
Roteiro: Marcelo Gomes, Maria Camargo, Gustavo Campos
Produção Executiva: Mariana Ferraz, Ernesto Soto Canny, Eliane Ferreira, Mauro Pizzo e Patrick Carrarin
Produção: Guilherme Coelho, Mariana Ferraz e Ernesto Soto Canny
Coprodução: Kavac Film, Gullane, Misti Filmes, Muiraquitã Filmes, Globo Filmes e Canal Brasil
Coprodutores: Eliane Ferreira, Simone Gattoni, Patrick Carrarin, Fabiano Gullane, Caio Gullane e André Novis
Sinopse
Líbano, 1949. O país enfrenta uma guerra iminente. Dois irmãos católicos, Emilie e Emir, embarcam em uma viagem rumo ao Brasil em busca de dias melhores. Durante a jornada, Emilie se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar. Emir sofre de um ciúme incontrolável e usará suas diferenças religiosas para separá-los. Antes de chegar ao destino final, durante uma briga com Omar, Emir é gravemente ferido em um acidente com arma de fogo. A única opção de Emilie é descer em uma aldeia indígena no meio da floresta para encontrar um curandeiro que o salve. Quando seu irmão se recupera, eles seguem para Manaus, onde Emilie toma uma decisão que levará a consequências trágicas. Retrato de um Certo Oriente é um filme sobre memória, paixão e preconceito, que revela a saga dos imigrantes libaneses na Floresta Amazônica.
Marcelo Gomes fala sobre Retrato de um Certo Oriente
Neste filme, Retrato de um Certo Oriente, como em outros que dirigi, sou fascinado pelo conceito de “alteridade”. Acredito que a única maneira de desconstruir preconceitos é ver o mundo através dos olhos dos outros. Existem muitos assuntos e camadas no filme: amor, paixão, preconceito, memória. Mas, primordialmente, é um filme sobre personagens que são expulsos de suas terras por conflitos sociopolíticos. Isto acontece no Oriente Médio ou na Floresta Amazônica. Decidimos filmar em preto e branco para trazer uma aura de mistério ao filme e à Amazônia, retratando aquela imensidão verde em tons de cinza. Além disso, a fotografia em preto e branco é um elemento-chave na narrativa, pois as fotografias são objetos que evocam memórias de dias melhores, e oferecem uma possibilidade de cura para as feridas do passado.
Marcelo Gomes
cineasta
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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