‘Francis’: Guta Nascimento conta encontro com cineasta Francis Ford Coppola em São Paulo

Francis Ford Coppola durante conversa com jornalistas no Teatro B32 na Mostra Internacional de São Paulo © Mariana Atallah Divulgação Blog do Arcanjo 2024

Por GUTA NASCIMENTO
@gutanascimento

Especial para o Blog do Arcanjo

Francis. É assim que foi frisado em diferentes momentos que ele gosta de ser chamado.

Não é Mr. Coppola… nem Francis Coppola… nem apenas Coppola.

É Francis, seu primeiro nome — e como uma pessoa gosta de ser chamada já diz muito sobre ela.

Aos 85 anos, Francis talvez tenha a compreensão que os sobrenomes em inúmeras sociedades são usados através dos séculos para identificar a família a qual uma pessoa pertence. Ou para indicar sua ascendência, seja geográfica, seja histórica ou cultural. E são muitas as camadas de discussão que podemos ter sobre isso. Pronomes de tratamento, em inglês os mais comuns como Mr. Ms. e Mrs, também são usados para diferentes fins. Talvez, por isso, tanto ele quanto as pessoas ao seu redor disseram à plateia que ele poderia ser chamado apenas de Francis.

Francis está no Brasil para o lançamento de seu filme, “Megalópolis — Uma fábula”, durante a 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

O evento no Teatro B32 nesta manhã de segunda-feira de frio e vento, em SP, fez parte do que agora é chamado de “Talent Tour” (nesta terça, será a pré-estreia paulistana do filme — também apenas para convidados — no Shopping Cidade Jardim).

O formato do palco sugeria à plateia — lotada de profissionais ligados à arte, como atores, diretores, jornalistas — que seria uma espécie de talk-show comandado por Isabela Boscov, uma profissional referência em crítica de cinema no Brasil por seus anos de trabalho na Veja e agora numa transição espetacular de carreira dona de um canal no YouTube com quase 900 mil inscritos. Mas, desde o início do evento, a produção e Isabela fizeram questão de reforçar que ela faria apenas uma primeira pergunta para começar, mas, depois, o que Francis queria mesmo era ouvir as perguntas do público. Que todos se sentissem encorajados a subir ao palco para fazer perguntas, sobretudo os jovens, destacou ele incisivamente em sua fala inicial. E por que especialmente os jovens? Acho que se eu for bem-sucedida em conseguir em algumas linhas contar aqui nesse texto tudo de interessante e profundo que nós ouvimos nesta manhã, vai ficar mais fácil entender o significado disto.

“We waste so much time as human beings”

Não vou me atrever a tentar resumir a grandeza e a importância de Coppola — ou melhor, Francis — para o cinema e para a sociedade como um todo. Para quem não é familiarizado com a filmografia dele, digo apenas que ele é o cineasta de obras-primas como a trilogia “O Poderoso Chefão”, “Apocalypse Now” e “A Conversação”, entre outras. Filmes que se eternizaram na história do cinema ao longo das décadas por provocar debates, nos fazer refletir sobre sociedades nas quais vivemos e serem uma visão impactante e profunda de momentos históricos.

Foi, então, um baita privilégio poder durante aproximadamente uma hora e meia ouvir suas opiniões e histórias e tentar compreender o pensamento e o ponto de vista de alguém capaz de construir obras tão relevantes. A primeira coisa que acho que posso dizer é que ele não quer mais perder tempo na vida. Ao longo do evento, várias pessoas subiram ao palco para lhe fazer perguntas e claro que fizeram muitas reverências, gastando um bom tempo de fala o elogiando e o agradecendo por vir ao Brasil, dizendo o quanto eram suas fãs, e até mesmo chorando de emoção por poder estar ali no palco fazendo uma pergunta a ele. Não que eu esteja fazendo uma crítica a quem subiu ao palco e se emocionou. Não é uma coisa banal ou mesmo comum para quem não é acostumado a isso poder subir num palco e fazer uma pergunta a um ídolo. Mas, a cada uma delas ele, educadamente porém incisivo, devolvia “mas, qual é a sua pergunta?” Não senti em nenhum momento que fosse uma grosseria ou uma impaciência. É que Francis parece ser uma pessoa que reflete muito sobre o tempo, incluindo como o desperdiçamos. Ele pareceu genuinamente ter pressa para entender as perguntas porque queria ouvir mais, ter mais tempo para novas perguntas, talvez para que chegássemos ao final com mais tempo de reflexões do que elogios os quais ele certamente já ouviu a vida toda.

A arte controla o tempo

Sua maneira de enxergar as nuances do tempo pôde ser ouvida em diferentes momentos ao longo de suas falas. Ao descrever, por exemplo, o quão ele acha mais difícil adaptar para o tempo de um filme um conto, algo que é tão mais curto que um livro. Também falou sobre como lidou em “O Poderoso Chefão” com a dificuldade de tempo de ter que mostrar tantos assassinatos ordenados por Michael Corleone (interpretado por Al Pacino) e que resultou na icônica cena do batizado (de apenas quatro ou cinco minutos). Descreveu seu processo criativo de escrever, o que gosta de fazer muito cedo, assim que acorda. E ao nos provocar a refletir quando nos lembrou que o homo sapiens, nossa espécie, surgiu há cerca de 300 mil anos, mas que só conhecemos nossa história nos últimos dez mil anos. O que não sabemos ou nem mesmo imaginamos sobre nossa própria história? Será que não tivemos uma sociedade em que mulheres e homens, em nossos primórdios, viveram em equidade em suas então configurações sociais? Uma discussão atual promovida pelo livro “The Dawn of Everything”.

Mas o mais bonito de tudo foi ouvi-lo afirmar numa frase concisa e profunda que “a arte controla o tempo”. Talvez numa perspectiva de que ao fazer uma obra de arte, um artista está registrando uma ideia, um pensamento, uma expressão, em algo que dependendo da natureza da obra poderá ser observado em outros tempos. Francis é assim. Suas falas são curtas, simples, assertivas e adoravelmente ricas em conceitos e reflexões possíveis. Um brilhante editor de ideias.

Brasil

Foi uma surpresa para muita gente — incluindo eu — saber o quão próximo de Glauber Rocha Francis foi. Eu desconhecia completamente o fato de Glauber Rocha, durante seu exílio político, ter morado na casa dele em São Francisco. Por duas vezes ele citou — com emoção — ter visto Glauber Rocha chorar — em seus braços — ao imaginar que talvez, por causa da ditadura então vigente na época, jamais pudesse voltar ao seu país natal que tanto amava.

Por duas ou três vezes também, destacou o filme brasileiro, “Cidade de Deus”, como referência, inspiração e admiração. Citou também sua admiração por Hector Babenco e seu filme, “Pixote, a lei do mais fraco”.

Contou que uma vez pediu como remuneração em troca de um trabalho duas passagens aéreas para o Brasil em aberto para vir quando pudesse. Veio em 1998 num Carnaval e fez todo aquele pacote típico de “estrangeiro-no-samba”. Parece ter se divertido.

Em seus conhecimentos sobre o Brasil, falou até de episódios históricos do imperador Dom Pedro II. Em determinado momento, foi categórico: “I love Brazil!” e arrancou boas gargalhadas da plateia quando ao ser perguntado se faria um filme sobre o Brasil, respondeu bem-humorado, “Com 85 anos, se eu fizer qualquer filme já tá bom”.

Quando em uma das perguntas alguém falou especificamente de sua vinda à Curitiba, em 2003, para o Festival Internacional de Cinema, pediu permissão — e tempo — ao público para falar de como se encantou com o projeto urbanístico da cidade, desenvolvido por Jaime Lerner. Descreveu com profunda admiração e com muitos detalhes as soluções criadas por Lerner no setor de transporte público para promover uma cidade mais agradável, sustentável e feliz. Sim, feliz. Foi aplaudido ao revelar como Lerner e suas ideias foram grandes inspirações para o personagem principal e alguns dos projetos vistos em Megalópolis.

Megalopolis couldn’t be boring

Sua primeira intervenção em sua primeira fala no palco foi quebrar a narrativa de que levou 40 anos para fazer Megalópolis. “É uma coisa que foi dita uma vez e fica sendo repetida. Mas não é exatamente isso.” Ao longo de suas respostas foi possível ver o quão complexa é a criação de uma obra dessa magnitude na cabeça de um artista. É um processo não-linear, intrínseco, que fica muito pobre ao ser resumido em alguma linha do tempo. Numa resposta aqui e em outra acolá, Francis foi contando detalhes. Disse que a ideia já estava pronta no 11 de Setembro, mas por causa de todo o debate gerado na época decidiu adiar o projeto. Contou como ao longo de anos foi visitando lugares e pessoas pelo mundo (daí sua relação carinhosa com Jaime Lerner) que criaram boas soluções para diferentes cidades sem gastar toneladas de dinheiro. Revelou também o processo de, ao longo de muitos anos, ir reunindo várias coisas que chamavam sua atenção, como artigos que lia no jornal The New York Times e até uma surpreendente coleção que montou de charges políticas. Ia lendo e guardando.

“Megalópolis tem coisas de muitos filmes que me cativaram e eu não queria que ele fosse um filme chato. Tinha que ser um filme que ao terminar a pessoa dissesse ‘Uau, o que é isso que eu acabei de assistir? Quero assistir de novo! E cada vez que você assiste é um filme novo.”

Riscos

Se você já leu alguma matéria, reportagem ou crítica sobre Megalópolis deve ter lido sobre o fato de Francis ter feito um filme do seu próprio bolso, que gastou 100 milhões de dólares, o quanto foi corajoso de investir tanto sem fazer um filme de apelo comercial que garanta retorno etc etc etc. Por isso, ele já deve ter sido perguntado incontáveis vezes — e bota incontáveis nisso — sua visão sobre isso.

“Eu não acredito em fazer arte sem risco”, foi categórico todas as vezes em que falou sobre o tema. “E eu sabia que ia quebrar porque durante todo o processo os juros só iam subindo, num total de 21%”. Gargalhada geral na plateia.

Mas o que parece encantá-lo mesmo é falar sobre como, em sua visão de mundo, arte tem que ser única. “Eu sempre disse aos meus três filhos, Sofia, Roman e Gian-Carlo (Sofia e Roman são cineastas, Gian-Carlo faleceu em 1986), sejam autorais, façam algo que seja único, a visão pessoal de vocês. Cada um de vocês”, disse apontando para a plateia, “nasceu de um pai e de uma mãe e são únicos. Não há nada igual a você no mundo”.

Para ele, de modo geral como são feitos hoje em dia, filmes são fórmulas baratas e viciantes como fast-food. “São feitos para que o público queira consumir cada vez mais. Coca-Cola é viciante, mas Coca-Cola não é arte.”

“Bram Stoker escreveu Drácula quando o cinema estava sendo inventado (o livro foi criado entre 1890 e 1897, e o primeiro filme exibido em 1895 pelos irmãos Lumiére).

“Quem inventou o cinema?”, nos perguntou.

“Mágicos e artistas”, respondeu aludindo ao fato de muitos dos primeiros cineastas terem sido influenciados por técnicas de mágicas e de ilusionismo, incluindo George Méliès, que antes de se tornar um notório cineasta foi mágico mesmo.

“Cinema é mágica e mágica é um truque. É uma ilusão. Ao ver um filme, a emoção está em você. Não tem nada lá naquela tela. Tudo depende do público, dele acreditar naquela ilusão, da porta que você vai abrir pra dentro de você. Se o filme não abrir essa porta, ele é ruim pra você. Você vai criticar o roteiro, isso ou aquilo. Tudo depende da porta que você abre.”

Hollywood is dying

“Hollywood está morrendo. Notas para filmes, classificação em estrelas, coisas como o Rotten Tomatoes (site que agrega críticas de cinema e tv, fazendo uma média de aprovação), decidem o que o público vai assistir. Arte não é esporte para ser transformada em notas, números. Que nota você daria para o Taj Mahal, para o Parthenon, para Mozart?”.

“Quem controla os artistas controla o mundo. Não foi assim com Michelangelo?”, disse se referindo ao mecenato da família Médici durante o Renascimento. “Hoje é a publicidade. Artistas são contratados pela publicidade para vender momentos de felicidade”.

Conselhos para um jovem ator

Quando uma diretora de casting subiu ao palco para fazer uma pergunta a Francis, ele revelou um pouco do seu processo de escolha de atores. Contou que faz o que hoje ninguém mais faz, as open calls. As audições abertas são processos de casting pra filmes onde qualquer pessoa interessada pode se inscrever ou comparecer pra apresentar seu talento, mesmo que não tenha um agente. Durante a audição, o candidato pode fazer uma leitura, improvisar, o que quiser, permitindo a quem está escolhendo uma variedade de performances. Francis contou que cumprimenta um por um dos candidatos. Não anota nada. À noite as performances que ele lembra ou se recorda são as pessoas que ele acha que vão funcionar. “Pessoas que você não consegue tirar da sua cabeça”.

“Atuar é exercício. Quanto mais você atua, mais você fica melhor. A arte está em você, não está em outro lugar. Você é a arte.”

E quando perguntado por um jovem ator da plateia sobre o que ele recomendaria para artistas iniciantes, citou os livros de Uta Hagen.

Rejeição

“Eu faço filmes pra mim e pros meus colegas”, respondeu ao ser perguntado sobre como lida quando seu filme não é aclamado. E antes que você pense que esta foi uma fala arrogante sobre não ligar para as críticas, Francis faz muita questão de ouvi-las. Depois de escutar tantos elogios, implorou que alguém da plateia que já tivesse visto o filme e não tivesse gostado subisse ao palco para dizer o que não gostou, fazer uma crítica. “Alguém me faça uma pergunta difícil”, disse com candura. Mais um traço de personalidades geniais que apreciam serem questionadas intelectualmente. São poucas as pessoas assim.

Inspirações

Em muitas perguntas, de alguma forma, lhe foi pedido para falar sobre suas inspirações, as pessoas e filmes que admira. “O que me chama a atenção são mundos dos quais eu não conheço nada”. Entre filmes mais recentes, citou “Tangerine“ — filmado com um iPhone — e “Swiss Army Man”. “Se um filme me emociona, eu quero estar nele”.

E foi particularmente tocante vê-lo afirmar, “Estou rodeado de inspirações”. Se referia a grandes cineastas como Spielberg, falou com carinho de George Lucas, com quem brincou chamando de “meu protegido” relembrando quando convidou o cineasta, ainda muito jovem, para trabalhar em sua produtora e o apoiou em seu primeiro filme, “THX 1138”. “Somos uma só família”, se referindo ao panteão de grandes cineastas contemporâneos.

Francis, em suas inerentes reflexões sobre o tempo, deve saber dentro de si a importância de legados para novas gerações. “Tem 300 aprendizes trabalhando no filme”. “Somos uma família de gênios” e temos que compartilhar os nossos segredos. A humanidade tem que aprender a compartilhar seus conhecimentos. Mozart, Beethoven, grandes compositores viveram na mesma época e eram inspirados uns pelos outros”.

Aprendizado

E o que ele aprendeu nos últimos tempos? Em mais um momento de emoção, ouvimos uma resposta delicadamente honesta. “Alguns meses atrás (em abril deste ano) perdi minha esposa, com quem fui casado por mais de 60 anos. Estou aprendendo a viver de outra maneira. Agora sempre leio um livro antes de dormir. Leio muito e ouço bastante música”. Não foi preciso dizer mais nada para todos nós que já perdemos alguém muito importante em nossas vidas, entendêssemos com empatia como ele está enfrentando sua jornada de luto. Não é fácil aprender a lidar com um vazio dentro de nós. E este talvez seja um dos mais importantes aprendizados da vida.

Em apenas uma palavra

“Se meus filmes pudessem ser explicados por apenas uma palavra, “Megalópolis” é sobre lealdade. “A Conversação” é sobre privacidade. “O Poderoso Chefão” é sobre sucessão.

E o Brasil?

“Brasil é alegria”.

E por duas vezes disse isso ao longo da manhã.

O que o faz ser encantado com nosso país é a nossa alegria.

Quem é Francis?

Esta pergunta não foi feita assim assertivamente. Mas foi a sensação que tivemos ao deixar o teatro emocionados uma hora e meia depois de ouvi-lo. Acho que assim como eu muita gente saiu agradecida por ter — durante uma manhã incomum de segunda-feira — termos conhecido mais as ideias de uma pessoa tão profunda em visões e pensamentos.

Em uma resposta sobre o tempo em que vivemos e após sua fala sobre como Hollywood está morrendo como indústria comercial, acrescentou sobre jornalismo. “A gente vê que o jornalismo está morrendo. A gente sente isso. Uma coisa hoje calcada em clickbaits, o que é uma forma de morte. Mas eu acredito que tanto cinema como jornalismo jamais vão morrer. Por que eu acredito nisso? Porque são importantes. São duas coisas que me fizeram, me formaram. Elas vão achar um novo caminho.”

Pra mim, que sou jornalista, foi muito tocante ver um artista do tamanho dele reverenciar o jornalismo como um dos seus pilares de formação. Num primeiro momento, quem é distante do exercício das duas profissões talvez possa se questionar o que têm em comum o cinema e o jornalismo? Grandes histórias. E foi lindo vê-lo afirmar “eles vão renascer”. Saí com essa frase na cabeça e a reflexão de que a vontade que Francis manifestou lá no começo de querer ouvir os jovens tem a ver com esse renascimento que ele enxerga. A tecnologia mudou nosso comportamento, nossos desejos, visões de mundo e várias indústrias estão morrendo e nascendo. Francis parece querer saber de verdade o que os jovens pensam sobre os filmes. Ouvi-los e entendê-los. Porque é desse diálogo franco que nascerão os novos filmes que marcarão o futuro. Como foi bom ouvi-lo.

Guta Nascimento é jornalista e adora trazer notícias do Novo Mundo. Foi diretora da Revista CLAUDIA, diretora de conteúdo da Escola de Você e do portal feminino Tempo de Mulher. Em televisão, trabalhou nos telejornais Jornal Nacional, Jornal da Globo e Jornal Hoje, da TV Globo. Baseada em Nova York, participou de grandes coberturas internacionais como a Guerra de Kosovo e o regime talibã no Afeganistão. No SBT, fez parte da equipe que, em 2005, reestruturou o departamento de jornalismo, criando o telejornal SBT Brasil. Na Record TV, cobriu grandes eventos internacionais, como as Olimpíadas de Vancouver e de Londres. Em 2014, cobriu o surto de Ebola, na Guiné Conacri, para a Band. A trabalho, conheceu o Butão e foi duas vezes ao Pólo Norte, onde se encantou com o sol da meia-noite. A passeio, subiu a pé até o acampamento-base do Everest e o topo do Kilimanjaro. Mergulhou com tubarões-baleia na Tailândia e sonha um dia tirar uma selfie no final da Muralha da China. Atualmente é nômade digital e quando a saudade de ver estrelas aperta, se refugia na @refazendarioxopoto ou na histórica Tiradentes (MG).

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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